Título: ANIQUILAÇÃO # 4 (Panini
Comics) - Minissérie em sete edições mensais

Autores: Surfista Prateado - Keith Giffen (roteiro) e Renato Arlem (arte);

Nova - Dan Abnett, Andy Lanning (roteiro) e Kev Walker (desenhos);

Superskrull - Javier Grillo-Marxuach (roteiro) e Gregory Titus (arte);

Ronan - Simon Furman (roteiro) e Jorge Lucas (arte).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Maio de 2007

Sinopse: Surfista Prateado - Quando Galactus convoca o Surfista Prateado, Norrin Radd sabe que algo de muito errado está para acontecer.

Nova - Quasar, Drax e Nova se juntam para ajudar a evacuar um planeta, mas o grande poder da Força Nova chama a atenção do Aniquilador.

Superskrull - Com seu exército pronto, o Superskrull prepara um ataque quase suicida contra o Devorador de Lamentos.

Ronan - A luta com Gamora começa a ficar mais intensa do que Ronan esperava e, enquanto isso, a Onda de Aniquilação chega ao Império Kree.

Positivo/Negativo: Com bastante ação na maior parte das histórias, o mix deu uma agilizada e tornou-se uma leitura mais interessante, apesar de algumas tramas terem passagens bastante forçados.

Surfista Prateado dá pinta de ser o título que mais repercutirá após o final da saga, pois vai mudar, novamente, o status do herói. Agora, apesar da conversa interessante entre o Surfista o Galactus, o que motivou essa alteração é um tanto sem graça.

Não há nada mais clichê do que existir um inimigo que é a versão em preto do personagem, como é o caso da criatura que se libertou da Fornalha e está deixando Galactus preocupado.

Nova tem sido uma boa surpresa, agora trabalhando junto com Quasar e Drax. Essa frente narrativa é a que mais lembra as histórias de super-heróis cósmicos propriamente ditos.

O destaque do desenho de Kev Walker continua sendo sua narrativa. Ele tem feito um trabalho de escolha de ângulos que potencializa bem as cenas.

Superskrull, mesmo em sua pior edição em termos de narrativa, mostra uma reviravolta interessante. O problema é que a história está entrecortada demais e os pulos entre as cenas são tão rápidos que o leitor até se perde. Mas, em compensação, a idéia do pequeno Skrull trair o seu "mentor" é interessante. Precisa de uma boa justificativa, mas é, no mínimo, inesperada.

Ronan segue sem propósito. Apesar de várias lutas e da arte ajudar bastante a tornar essas cenas empolgantes, todos os elementos envolvidos deixam a trama muito confusa.

A edição nacional continua com um bom trabalho nas recapitulações e fichas de personagens, mas deu mancada na história do Surfista, que saiu sem os créditos e o título.

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