Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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AQUAMAN # 1

1 dezembro 2001

Aquaman #1

Título: AQUAMAN # 1 (DC Comics) - Revista mensal

Autores: Rick Veitch (texto), Yvel Guichet (desenhos) e Mark Propst (arte-final).

Preço: U$ 2,50

Data de lançamento: Janeiro de 2003

Sinopse: Rei dos Sete Mares, Soberano da Atlântida e membro fundador da Liga da Justiça. Aquaman já foi tudo isso, mas sua situação agora é bem diferente, e nada agradável!

Após os eventos da saga Obsidian Age, o justiceiro dos oceanos foi considerado um traidor de seu próprio povo, da Atlântida que lutou para proteger. Condenado à morte, está para ser executado.

Acorrentado, desidratado, sem comunicação com a Liga, abandonado até por sua mulher, Mera, por seu conselheiro de confiança, Vulko, e com toda a vida marítima voltada contra si, Arthur parece não ter mais esperança.

Até que, em meio à fuga, chega misteriosamente numa floresta mágica, com um lago desconhecido, e belas mulheres dotadas de poderes místicos. Então, ele tem corpo e espírito restaurados.

Positivo/Negativo: Uma estréia bastante promissora, mas não espetacular. Aquaman teve sua série mensal anterior destruída por Erik Larsen, morreu durante o mega-crossover Mundos em Guerra e foi resgatado pela Liga da Justiça na saga Obsidian Age, para novamente estrelar título próprio.

Um personagem que, tempos atrás, não era valorizado pelo público, mas que, hoje, atrai grandes expectativas, sobretudo por conta da reformulação radical empreendida por Peter David.

Ainda não há condições de afirmar se a nova encarnação terá a mesma força das histórias de David, mas as idéias apresentadas por Rich Veitch são interessantes e bem executadas. Já observamos que o personagem brilha em tramas que explorem a mitologia atlante, além dos dilemas da realeza e sua personalidade arrogante e taciturna.

A história parte no caminho certo, com um Aquaman traído e abandonado, e surpreende ao incluir elementos da mitologia do outro Rei Arthur, como a Dama do Lago e um paralelo com a espada mágica Excalibur.

A narrativa flui suavemente, de modo que os elementos inusitados encantam o leitor e não parecem forçados, e os desenhos de Yvel Guichet (que fora mal aproveitado no Super-Homem) combinam com o clima da história.

Todavia, falta o elemento de suspense, que deixe o leitor ansioso à espera da edição seguinte. A história não se baseia em nostalgia ou em valores ditos revolucionários (gostando ou não, aspectos que ainda fazem bastante sucesso), e Veitch ainda é subestimado pelo grande público (embora seja da confiança de Alan Moore).

Ou seja, uma edição bem cuidada, mas sem a força para conquistar leitores ocasionais e se destacar no mercado atual, um mercado ainda injusto.

Classificação:

4,0

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