ARAÑA - CORAÇÃO DE HEROÍNA # 1
Título: ARAÑA - CORAÇÃO DE HEROÍNA # 1 (Panini
Comics) - Minissérie em duas edições
Autores: Fiona Avery (roteiro), Mark Brooks (desenhos primeira e segunda partes) e Roger Cruz (desenhos terceira parte).
Preço: R$ 5,90
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Dezembro 2006
Sinopse: Ela é casca-grossa, abusada... e gruda nas paredes! Conheça Anya Corazon, ou Araña, a guerreira da nova geração! Destinada a se tornar a intrépida caçadora da secular e mística Sociedade da Aranha, essa adolescente encrenqueira do Brooklyn tem de sobreviver à sua iniciação e mostrar-se digna em sua primeira missão, além de driblar a barra de estudar no colegial e esconder sua vida dupla do pai.
Junto com seu parceiro, o misterioso mago Miguel, Anya deve lutar para proteger o mundo dos inimigos da Sociedade da Aranha, a maligna Irmandade da Vespa
Positivo/Negativo: De cara, não dá para entender exatamente se trata-se de uma realidade alternativa, com uma versão bem tacanha para um Homem-Aranha latino, ou se a história é ligada de alguma forma ao personagem original. O que se percebe logo é que não haverá aranhas radioativas, e sim magia envolvida na trama.
O grande problema é que a história usa uma fórmula muito batida, com uma personagem pego no meio de uma briga de dois inimigos eternos e, por uma coincidência do destino, ela é a próxima escolhida para salvar o mundo, que nem sabe dessa terrível guerra secreta.
A partir daí, tudo segue da forma mais óbvia possível, com uma aprendiz rebelde, um mestre que enfrenta seus superiores, ou seja, tudo que você já cansou de ver.
A arte é até legal. Mark Brooks tem um estilo de traços rápidos e aquela dose de influência mangá que os norte-americanos tanto associam a histórias de adolescentes. Não é excepcional, mas funciona.
Na última parte o brasileiro Roger Cruz assume a arte, uma boa opção editorial. Ele tem um traço próximo o suficiente ao de Mark Brooks para não se ter um choque visual.
Felizmente, Roger tem um desenho um pouco mais contido, menos exagerado que Brooks; e isso dá o visual ideal para a aventura. Mas, mesmo assim, não vale a pena comprar a revista só pela arte.
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