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ARROWSMITH - A GUERRA DA MAGIA

1 dezembro 2005


Título: ARROWSMITH - A GUERRA DA MAGIA (Devir)
- Edição especial
Autores: Kurt Busiek (texto), Carlos Pacheco (desenhos) e Jesus Merino (arte-final).

Preço: R$ 49,90

Número de páginas: 160

Data de lançamento: Maio de 2005

Sinopse: O jovem Fletcher Arrowsmith, dos Estados Unidos da Columbia, vai à Europa enfrentar os prussianos em uma guerra grandiosa - na verdade, uma versão da I Guerra Mundial num mundo paralelo, cheio de orações e magia.

Positivo/Negativo: Mundos paralelos podem render boas histórias. Guerras são cenários de grandes emoções e aventuras. Busiek é um autor com bem mais acertos do que erros, vide a recente Identidade Secreta e boa parte de sua estada pelos Vingadores. Pacheco é um desenhista de mão cheia. A Devir tem editado álbuns impecáveis.

Arrowsmith, portanto, tinha tudo para dar certo.

Mas não é o caso. Fletcher Arrowsmith parece ser o principal problema. O herói não é um Tom Sawyer. Pelo contrário: é apenas modernamente esperto e pouco sagaz. Não tem charme, não é sexy, nem envolvente. É normal. Normal demais.

O mundo paralelo criado por Busiek é bastante curioso. A exemplo da Terra-Média de Tolkien, trata-se de uma parábola da Europa do século passado. Neste caso, é como se evoluísse a partir de lendas medievais, com dragões e homens de pedra se enfrentando na guerra.

Mas, por mais intrigante que seja, ele não funciona para um enredo de guerra. Em geral, histórias do gênero precisam de um certo realismo para dar certo. O peso bélico se perde num mundo tão etéreo, tão mágico, em que dragões podem voar.

Na bela edição da Devir, com capa com orelhas e verniz, papel de boa gramatura e excelente impressão, há alguns erros, infelizmente difíceis de localizar porque o álbum não indica o número das páginas:

Na primeira página do capítulo Crueldade, falta a letra V em "voltou". E a frase correta é "Se vou subir, preferia que fosse com alguém de que gosto".

Mais adiante, a palavra dissimulação está separada entre o "m" e o "u".

No meio de tudo isso, o melhor do álbum fica para a arte belíssima de Pacheco, que se destaca no papel de boa qualidade.

Classificação:

4,0

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