AS 1001 HORAS DE ASTERIX
Editora: Record
Autor: Albert Uderzo (texto e desenhos) - Publicada originalmente em Astérix chez Rahazade.
Preço: R$ 27,90
Número de páginas: 48
Data de lançamento: 2008 (desta reimpressão)
Sinopse
A estação de chuvas está quase terminando e nem uma gota de água caiu em solo indiano. Se o período de seca chegar antes, as plantações morrerão.
O guru Khenvenlah garante que o sacrifício aos deuses da bela filha do rajá é a solução para os problemas da Índia.
Mas, na tentativa de evitar a desgraça, o faquir Khenhé vai até a Gália em busca de Chatotorix, capaz de fazer chover com sua música.
Positivo/Negativo
Desde a morte do roteirista René Goscinny, em 1977, quem cuida das aventuras de Asterix e Obelix é o desenhista original da série, Albert Uderzo. Além de continuar respondendo pelo lápis, ele passou a assinar também as histórias.
As aventuras continuam baseadas em fatos históricos, ligeiramente adaptados para funcionarem dentro da trama. Aqui, Asterix, Obelix, Chatotorix e o faquir fazem uma longa viagem sobre um tapete mágico, passando por Roma, Grécia e Pérsia antes de chegar à Índia.
Os desenhos de Uderzo são impecáveis. Além de seus personagens sempre muito expressivos, o autor revela seu talento como paisagista ao retratar as metrópoles de modo preciso e realista em quadros pequenos.
Uderzo certamente aprendeu um pouco com Goscinny, mas não é um roteirista excepcional. Ele consegue criar efeitos interessantes e momentos divertidos, mas faltam as grandes sacadas humorísticas de seu antigo parceiro.
As 1001 horas de Asterix entretém bastante e prova que as histórias do pequeno gaulês são boas de ler independentemente da época. Por outro lado, também mostra que nenhuma das aventuras criadas somente por Uderzo são tão encantadoras quanto as escritas por Goscinny.
Classificação: