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ASTRO CITY - A PRIMEIRA FAMÍLIA

1 dezembro 2007


Título: ASTRO CITY - A PRIMEIRA FAMÍLIA (Pixel
Media
) - Edição especial

Autores: Kurt Busiek (texto) e Brent Anderson (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 48

Data de lançamento: Agosto de 2007

Sinopse: Aos dez anos de idade, Astra é uma celebridade mirim. Ela pode faz parte da Primeira Família, um grupo de aventureiros superpoderosos, e pode se transformar em energia.

Mas, ao participar de um programa de entrevistas, a garota descobre que não sabe o que passa na TV, não tem um cantor favorito, não sabe o que é amarelinha e, especialmente, não convive com outras crianças.

É então que Astra decide viver a maior de suas aventuras: descobrir como é a vida de uma menina comum.

Positivo/Negativo: Astro City, de Kurt Busiek, é tida como uma das séries que deu novos ares para os super-heróis na última década, tornando o gênero dos encapados mais palatável em meio a tantos títulos no mínimo enfadonhos.

O que chama a atenção para a série é que, ao contrário da maioria dos títulos que tentaram revitalizar os heróis, Astro City não recai no recurso da ultraviolência de trabalhos como Authority e Planetary, para ficar só em exemplos publicados pela própria Wildstorm.

A seu modo, a série de Busiek está mais próxima de títulos como Top 10, de Alan Moore, e até, guardadas as proporções, de DC - A Nova Fronteira.

É um trabalho em que os personagens são construídos com boa profundidade. Mas, principalmente, com uma ambientação convidativa. As sinalizações de "Bem-vindo a Astro City" e "Você está deixando Astro City. Por favor, dirija com cuidado" realmente fazem sentido.

Mas, quando se pensa no roteiro, há algo que atrapalha a idéia de que a série surgiu para salvar o gênero dos super-heróis. Isso porque a obra de Busiek cresce justamente pisando em cima dos clichês e defeitos do gênero.

Nesta edição dedicada à Primeira Família, Astro City põe o dedo na ferida do Quarteto Fantástico. Afinal, deixar as crianças crescerem dentro de um laboratório, isoladas do mundo real, não parece lá muito saudável.

A partir disso, Busiek faz uma HQ sem grandes pretensões, mas graciosa, leve e divertida, calcada justamente nos defeitos da família da Marvel.

A edição, caprichada e a bom preço, é um atrativo extra para se ler a história.

Classificação:

4,0

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