AVANTE, VINGADORES! # 2
Título: AVANTE, VINGADORES! # 2 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Jovens Vingadores - Allan Heinberg (roteiro) e Jim Cheung (arte);
Fugitivos - Brian K. Vaughan (roteiro) e Takeshi Miyazawa (desenhos);
Mulher-Hulk - Dan Slott (roteiro) e Juan Bobillo (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Fevereiro de 2007
Sinopse: Jovens Vingadores - Eles podem até relutar em ser heróis por medo da represália dos pais, mas uma vez Vingadores sempre a encrenca vai te seguir, principalmente quando um dos seus membros pode ser um Skrull.
Fugitivos - Karolina aceita conversar com o Super Skrull que diz ser seu noivo e precisa tomar uma importante decisão que pode mudar o destino de vários planetas. E quando é acusado de espancar sua parceira, Manto só pode recorrer à ajuda de jovens fugitivos como ele.
Mulher-Hulk - O julgamento temporal levará a uma grande surpresa e a interferência de Jennifer no destino do Gavião-Arqueiro pode mudar sua própria existência.
Positivo/Negativo: A trama em Jovens Vingadores volta a esquentar, numa história em que os heróis percebem que não podem fugir da vida de salvamentos e fantasias.
Uma vantagem de um novo grupo é o roteirista sempre poder puxar algo da origem não revelada dos personagens para movimentar a trama, como ocorre nesta edição com o Hulkling.
Vale notar uma pista deixada pelo autor, de que o garoto é filho de uma Skrull e de um pai que morreu de câncer. Para quem não conhece os personagens cósmicos da Marvel, isso é uma deixa para um parentesco com o Capitão Marvel original, morto devido a um câncer, em uma clássica graphic novel escrita por Jim Starlin.
Em Fugitivos, surge outro Super Skrull, raça que aparentemente está virando arroz de festa nas revistas da Marvel. Piadas à parte, Brian K. Vaughan faz uma história sensível sem perder o ritmo de aventura, mostrando de uma forma interessante a separação de Karolina do resto do grupo e puxando a linha de que eles estarão sempre pagando pelos pecados dos pais.
Na outra história da equipe, com o retorno de Manto e Adaga, que já tinham aparecido no começo da série na linha Pocket, é mostrada uma virada na história dos jovens, que mudarão um pouco o cenário de atuação para ajudar um colega fugitivo.
Novamente, os desenhos de Takeshi Miyazawa, mesmo sendo infantis e com fortes influencias do mangá, garantem um visual agradável e adequado à série.
Em Mulher-Hulk, Slott continua fazendo suas piadas com elementos clássicos dos quadrinhos e da ficção, como os paradoxos e a dor de cabeça que dá tentar entender as idas e vindas de histórias com viagens no tempo.
Além disso, ficou excelente a seqüência inicial que revela que Jen continua
namorando firme com Jonathan Jameson. Desde o final da edição
passada e o começo desta, o leitor tem quase certeza de que Pug tomou
coragem e revelou sua paixão pela advogada e os dois estão juntos. Mas,
na verdade, ele continua sendo o tradicional amigo que ajuda incondicionalmente,
mas não consegue revelar o seu amor.
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