Título: AVANTE, VINGADORES! # 3 (Panini
Comics) - Revista mensal

Autores: Jovens Vingadores - Allan Heinberg (roteiro) e Jim Cheung (desenhos);

Fugitivos - Brian K. Vaughan (roteiro) e Adrian Alphona (desenhos);

O Silêncio do Coração - C. B. Cebulski (roteiro) e Kei Kobayashi (arte);

Mulher-Hulk - Dan Slott (roteiro), Juan Bobillo, Paul Pelletier, Scott Kolins, Mike Vosburg, Amanda Conner, Ron Frenz, Mike Mathew, Don Simpson e Lee Weeks (desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Março de 2007

Sinopse: Jovens Vingadores - Para salvar Hulkling do Super Skrull, os jovens heróis recrutam reforços e têm uma surpresa ao encontrar um velocista que é a cara do Wiccano.

Fugitivos - Em Nova York, os Fugitivos se dividem para tentar encontrar quem incriminou o Manto, mas eles não sabem os perigos que os esperam.

O Silêncio do Coração - Conheça um pouco sobre a vida do casal governante de Inumanos: Medusa e Raio Negro.

Mulher-Hulk - Por tentar salvar a vida do Gavião Arqueiro alterando o passado, Jennifer será julgada e, se não conseguir provar sua importância, sua existência será apagada. Felizmente, todos os seus amigos apareceram para testemunhar a seu favor.

Positivo/Negativo: Jovens Vingadores fica cada vez melhor conforme as origens e Hulkling e Wiccano se revelam.

Se o leitor souber um pouco da história dos Vingadores, ou melhor, de detalhes bem específicos da longa carreira da equipe, e estiver atento às pequenas pistas, já sabe a origem do Wiccano e do novo velocista do grupo. Assim como parece cada vez mais claro que Hulkling é filho do Capitão Marvel, pois a armada Kree veio protegê-lo por ser um deles.

O desenho de Jim Cheung não é excepcional, mas melhora a cada edição. Se ele limpasse um pouco mais alguns riscos excedentes e trabalhasse em características que o distinguissem de outros artistas, seria um artista completo.

Fugitivos está naquelas edições de meio de saga em que pouco acontece, mas a volta de Adrian Alphona à arte garante a expressividade dos personagens. Apesar de o traço dele ser diferente da maioria, vale a pena olhar as faces e a forma como consegue expressar os sentimentos dos personagens.

A curta O Silêncio do Coração entrou na revista provavelmente por ter o número de páginas certo para preencher o espaço. Contudo, ela é a melhor história da edição. Em poucas páginas e palavras, o roteirista expressa a tristeza que Medusa sente por seu marido não poder falar e como o problema vai além da comunicação entre eles.

A arte de Kei Kobayashi é um show. Com um traço delicado e vários efeitos de pintura, ele confere toda a expressividade e sutilezas necessárias para uma história como essa.

A edição comemorativa de Mulher-Hulk segue aquele padrão adotado em seriados de TV, com vários flashbacks dos melhores momentos da carreira da heroína, muitos personagens convidados e, para dar aquele toque a mais, um seleto grupo de desenhistas para destacar e dar um tom diferente a cada memória.

Além da nostalgia, é legal observar as incansáveis piadas de Slott com a dinâmica dos quadrinhos modernos. Nesta edição, ele provoca várias vezes o leitor falando sobre o apego à cronologia e a "destruição" que os ret-com (recurso que o roteirista usa para inserir uma história no passado do personagem) causam quando usados como armas para acertar uma trama.

Não é nada sutil, mas é bom saber que ele tem a liberdade para fazer suas críticas.

Para completar com chave de ouro o seu excelente momento, a Mulher-Hulk
precisa de alguém que a ame de verdade - e este homem se chama Pug. É
de dar pena a cara dele quando descobre que ela o chamou só para ver se
trouxeram John Jameson para o julgamento.

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