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BATMAN # 100

1 dezembro 2011

BATMAN # 100

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Vida após a morte (Batman # 696 e # 697) - Tony Daniel (roteiro e desenhos), Sandu Florea (arte-final) e Ian Hannin (cores);

Fogo e gelo (Batman 80-page giant # 1) - Kevin Grevioux (roteiro), Grey (desenhos), Nelson X. Asencio (arte-final) e Wes Dzioba (cores);

Pura como a neve (Batman 80-page giant # 1) - David Tischman (roteiro), Alex Konat (desenhos), Ray McCarthy (arte-final) e JD Smith (cores);

O tempo e o Batman (Batman # 700) - Grant Morrison (roteiro), Tony Daniel, Frank Quitely, Andy Kubert e David Finch (desenhos), Tony Daniel, Scott Kolins, Andy Kubert e Richard Friend (arte-final) e Ian Hannin, Alex Sinclair, Tony Aviña, Brad Anderson e Peter Steigerwald (cores).

Preço: R$ 8,90

Número de páginas: 112

Data de lançamento: Março de 2011

 

Sinopse

Vida após a morte - Batman descobre quem é o Máscara Negra. E o conflito final com o Ceifador.

Fogo e gelo - Batman e Robin enfrentam a pior nevasca da história de Gotham City.

Pura como a neve - Alfred leva Rose a um baile da Fundação Wayne.

O tempo e o Batman - Uma história do Morcego passada em quatro períodos temporais diferentes.

Positivo/Negativo

Edição comemorativa para o Homem-Morcego: a revista Batman chega a 100 edições!

Mas, apesar da alegria dos leitores e convidados do evento, a festa está meio caidinha.

Já na chegada a Panini erra. A capa mostra Batman e Robin e avisa "E ainda: Ruas de Gotham". Porém, não há histórias da série nesta edição.

Falando na capa, ela é exclusiva para a comemoração. Mas parece um trabalho preguiçoso de Joe Prado. O leitor já o viu fazer muito melhor.

Isso tudo antes de entrar no salão de festas.

Quando os convidados passam por esses balões murchos, já são recepcionados com refrigerante quente e sem gás: duas histórias de Tony Daniel, encerrando seu arco do Máscara Negra.

Se antes o problema era a arte pouco criativa e dura de Daniel, nesta edição o ponto negativo é o texto mequetrefe. As 40 e tantas páginas da história tornam-se uma pequena tortura. Mas os convidados engolem o líquido sem graça e tentam comer um salgadinho.

Mas eles não estão assados. Um erro tão básico quanto a quantidade exagerada de texto que Kevin Grevioux usa pra contar sua trama batidíssima. Ainda bem que são só oito páginas.

O mesmo se pode dizer do petisco seguinte, uma "receita" de David Tischman e Alex Konat. Aliás, talvez seja mais correto classificá-la como intragável. É uma tentativa de ser doce, que, no fim das contas, mostra-se mesmo estragada.

Sobrevivendo a isso, os convidados chegam ao momento do bolo, com uma receita de Grant Morrison, com recheios de Tony Daniel, Frank Quitely, Andy Kubert e David Finch.

Aqui, finalmente, é possível se deliciar e lambuzar os dedos. Até porque, depois de tanta porcaria, qualquer bolo razoável vale muito.

Depois do bolo, umas lembrancinhas: pinups de Shane Davis, Juan Doe, Guillem March, Dustin Nguyen, Tim Sale, Bill Sienkiewicz e Philip Tan e um mapa da Batcaverna do Freddie Williams II.

Como toda lembrancinha, acrescenta pouco à festa, que, afinal, não foi das melhores.

Outra chance dessas, só no número 200. Mas os leitores esperam que as coisas melhorem já na próxima edição.

Classificação:

4,0

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