Título: BATMAN # 17 (Panini Comics) - Revista mensal

Autores: Batman - Jeph Loeb (roteiro) e Jim Lee (desenhos);

Gotham Knights - Scott Beatty (roteiro) e Roger Robinson (desenhos);

Detective Comics - Ed Brubaker (roteiro) e Tommy Castillo (desenhos);

Batgirl: Ano Um - Scott Beatty & Chuck Dixon (roteiro) e Marcos Martin (desenhos).

Preço: R$ 6,00

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Abril de 2004

Sinopse: Em Silêncio, Batman vai ao encontro de Ra's Al Ghul para desvendar quem é o misterioso assassino que anda manipulando tudo e todos à sua volta.

O Xeque-Mate chegou à batcaverna, e agora Batman e a Caçadora terão que enfrentá-los. Mas o que acontecerá ao pobre Alfred?

Na quinta parte de Corpo de Delito, o Morcego tem uma conversa reveladora com o Coringa.

A dupla dinâmica feminina Batgirl e Canário Negro na perseguição aos vilões Mariposa Assassina e Vagalume.

Positivo/Negativo: A história desta edição de Silêncio é um pouco superior aos últimos números, e dá a impressão, ainda que muito sutil, de que, na reta final, a saga possa engrenar e justificar todo o estardalhaço que causou nos Estados Unidos.

Um dos aspectos que deixam este capítulo particularmente interessante é a presença de Ra's Al Ghul. É um personagem que mesmo em momentos não muitos inspirados dos escritores rende bons diálogos com o "detetive".

Na página 12, quinto quadro, está escrito "conservar", quando o sentido da frase indica que o certo seria "conversar".

Em Gotham Knights, que havia tido uma fagulha de evolução no último número, voltou a ruindade habitual.

Além da capa original desenhada por Brian Bolland (e reproduzida no miolo da revista pela Panini), ela só vale pela curiosidade de notar os aparentes cruzamentos entre o que acontece nesta história e fatos que ocorreram em Silêncio. Por exemplo, a Caçadora cita ter salvado a vida de Batman, e voltarmos ao segundo capítulo da saga, em Batman # 10, a vemos fazendo exatamente isto.

A penúltima parte de Corpo de Delito é a melhor do arco até agora. Isto necessariamente não significa muita coisa, mas a história é até interessante.

Batman vai ao Asilo Arkham e leva uma conversa inspiradíssima com o Coringa. O mais legal é que, enquanto o vilão vai falando, a todo momento tenta acertar o Morcegão, seja com um halteres, com uma faca ou com o que mais tiver à mão.

Para fechar a edição, como não poderia deixar de ser, mais uma divertida aventura de Batgirl: Ano Um.

Desta vez, uma inusitada parceria entre Batgirl e Canário Negro é formada para resgatar o tenente Gordon das mãos do Mariposa Assassina e do Vagalume.

A idéia de duas duplas, uma de heroínas e outra de vilões, foi bem sacada, os desenhos continuam primorosos e absolutamente todos os diálogos são ótimos.

Uma edição longe de ser primorosa, mas ainda assim levemente superior ao último número.

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