BATMAN # 20
Autores: Batman - Jeph Loeb (roteiro) e Jim Lee (desenhos);
Detective Comics - Ed Brubaker (roteiro) e Patrick Zircher (desenhos);
Batgirl: Ano Um - Scott Beatty & Chuck Dixon (roteiro) e Marcos Martin (desenhos).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2004
Sinopse: Batman finalmente descobre a identidade do homem que o vinha perseguindo e confundindo há tanto tempo. De quebra, também é revelado quem era o seu parceiro.
Na segunda história, o Homem-Morcego junta-se a Alan Scott, o Lanterna Verde original, para desvendar uma série de assassinatos iniciados 50 anos antes. É o início de Feito de Madeira.
Na conclusão de Batgirl - Ano Um, o rito final para sua aliança com Batman.
Positivo/Negativo:No capítulo final de Silêncio é revelada a identidade do misterioso conspirador que há tempos infernizava a vida de Batman e a de seu notório parceiro.
Foram necessários 12 longos meses para Jeph Loeb contar uma história que não tem força alguma, e que só encontra alguma relevância devido à arte de Jim Lee.
Silêncio é uma mega-saga baseada em puro marketing da DC Comics, que unindo o já manjado roteirista Loeb com os desenhos de Lee, conseguiu colocar a revista no primeiro lugar de vendas nos Estados Unidos.
Boas vendas nunca foram necessariamente sinal de qualidade, mas que a editora conseguiu seu intento com a dupla capitaneando a revista, é inegável.
Já está longe a Era Image, em que os desenhos eram elevados à enésima potência de importância, e que roteiros podiam ser escritos por Rob Liefeld e, ainda assim, vender horrores. Mas que uma saga como Silêncio, com uma trama no mínimo medíocre, e desenhos por vezes soberbos, leva a um receio de que esses tempos possam voltar, também é fato.
A melhor coisa deste último capítulo é a reprodução da capa tripla original. E, para falar a verdade, tudo de bom da saga está muito bem resumido ali.
Feito de Madeira é uma trama detetivesca em três partes (duas nesta edição) bem interessante.
Nada de 300 coadjuvantes por página ou vilões multiplicando-se mais do que gremlins. Nada disso. Apenas uma agradável história de detetive.
Os desenhos de Patrick Zirchers estão bonitos e complementam muito bem a narrativa.
Batgirl: Ano Um é tudo aquilo que já foi falado nas resenhas anteriores: uma história conhecida habilmente recontada e com desenhos inspiradíssimos.
A minissérie termina mantendo o mesmo nível excelente de seu início, e se pode ser apontado um destaque, é a "brincadeira" com o destino da personagem, nos quadros em que o Coringa aparece.
Para terminar: na capa de Batgirl # 9, reproduzida no miolo da revista, o crédito para o artista está Klaus Janson, quando a arte e a assinatura remetem diretamente a Marcos Martin, artista da série.
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