BATMAN # 22
Título: BATMAN # 22 (Editora Abril) - Revista mensal
Autores: Policial ferido - parte um - Greg Rucka (argumento), Rick Burchett (desenhos), Rodney Ramos (arte-final);
Policial ferido - parte dois - Ed Brubaker (argumento) e The Pander Brothers (arte);
Policial ferido - parte três - Chuck Dixon (argumento), N. Steven Harris (desenhos) e John Nyberg (arte-final);
Policial ferido - parte quatro - Brownyn Carlton (argumento), Mike Lilly (desenhos) e Wayne Faucher (arte-final);
Policial ferido - parte cinco - Devin Grayson (argumento), Rick Burchett (desenhos) e Rodney Ramos (arte-final);
Policial ferido - parte seis - Nunzio DeFilippis (argumento), Mike Collins (desenhos) e Jesse Delperdang & Steve Bird (arte-final);
Policial ferido - parte final - Greg Rucka (argumento), Rick Burchett (desenhos), Rodney Ramos (arte-final).
Preço: R$ 10,00
Data de lançamento: Março de 2002
Sinopse: É aniversário de Jim Gordon e seus comandados prepararam uma festa para ele, num bar da cidade. Meio a contragosto, o comissário aparece, entrega uma chave de algemas para cada tira e discursa brevemente sobre as responsabilidades intrínsecas à atividade policial.
Enquanto isso, Batman segue sua rotina de combate ao crime. Ao retirar-se do local, Gordon depara com a Mulher-Gato e lhe dá voz de prisão. No entanto, alguém dispara três tiros contra ele pelas costas, o que o faz cair aos pés de Selina Kyle.
Oráculo, como já era esperado, fica sabendo da má notícia antes mesmo dos policiais que ainda estavam no bar. Estes, quando se dão conta, partem à caça da Mulher-Gato, que consegue fugir. Gordon é levado ao hospital e submetido a uma delicada cirurgia. Bárbara Gordon, do banheiro do hospital, aciona os integrantes do "Batsquad" (Asa Noturna, Azrael, Batgirl e Robin).
Asa Noturna, Azrael, Batgirl e Robin vão ao encontro de Oráculo, que se surpreende com a ausência de Batman. Onde estará o Homem Morcego? Será a Mulher-Gato a assassina? Conseguirá Gordon se recuperar dos ferimentos?
Positivo/Negativo: A impressão que fica ao término da leitura desta história é de que tudo não passou de uma gigantesca "barriga", com o único propósito de justificar a aposentadoria de James Gordon e (mais um) pedido de demissão do mordomo Alfred.
Na verdade, o atentado sofrido por Gordon adquire dimensão quase inexistente no transcorrer da história. Prova disso é sua rápida recuperação e a demonstração de estar pronto pra outra, se assim desejasse. Talvez uma única história - se bem escrita - seria suficiente para apresentar ao leitor esses acontecimentos. Mas o que seria da indústria de quadrinhos sem acontecimentos "bombásticos" para explorar?
Além disso, os vários artistas das histórias nos apresentam visões por vezes díspares de alguns personagens, com destaque para Barbara Gordon e seus infinitos penteados. Não há a menor preocupação em dotar os coadjuvantes de feições facilmente identificáveis, como pode ser constatado ao analisarmos o policial Rich (Reynolds) nos traços de Rick Burchett e Mike Collins, só para citar um exemplo.
A história não vai além do "regular". Seu maior (ou único) mérito foi apresentar a nós, leitores, o cotidiano dos policiais de Gotham City como poucas vezes havíamos visto. O foco da ação, sem dúvida, encontra-se nos policiais do G.C.P.D. Por isso mesmo, a história se assemelha bastante a um episódio dos saudosos Anjos da Lei ou mesmo de Nova York Contra o Crime, só que sem vigilantes fantasiados perambulando pelas ruas. Em suma: até vale o dinheiro pago pelo leitor, mas certamente não deixará saudades em ninguém.
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