BATMAN # 32
Título: BATMAN # 32 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Pedra Polida - Andersen Gabrych (roteiro) e Brad Walker (desenhos);
... e tudo vermelho - Andersen Gabrych (roteiro) e Pete Woods (desenhos);
Batgirl - Scott Peterson (roteiro) e Giuseppe Camuncoli (desenhos);
Jogos de Guerra Parte 1 - Andersen Gabrych (roteiro) e Pete Woods (desenhos);
Jogos de Guerra Parte 2 - A. J. Lieberman (roteiro) e Brad Walker (desenhos).
Preço: R$ 6.90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Julho de 2005
Sinopse: O início da mega-saga Jogos de Guerra. Batman se depara com uma crise sem precedentes entre os chefões do crime organizado de Gotham, justo num momento em que não pode contar com a maioria de seus agentes.
Enquanto luta para impedir que o caos tome sua cidade, o Morcego usa Orfeu e Ônix para conter uma guerra iminente entre os exércitos de criminosos.
Positivo/Negativo: Esta edição teoricamente se divide ao meio por conta da publicação do prelúdio de Jogos de Guerra em uma edição especial.
No entanto, as histórias da primeira metade da revista não deixam de ser também um "aperitivo" para os acontecimentos mostrados a seguir. A mais interessante das três, Pedra Polida, complementaria muito bem a história do especial no lugar dos extras daquela edição.
As outras duas, além de fracas, são descartáveis. O encontro da Robin com Zsasz não acrescenta nada ao que tem sido feito por Bill Willingham no título do personagem publicado em Novos Titãs. Apenas mais um prolongamento dos fatos sem nenhuma implicação dramática.
As quatro páginas de Arquivos Secretos da Batgirl estão lá só para preencher espaço. Apesar de bem intencionada, a trama é confusa tanto por culpa do texto de Scott Peterson, que inclusive exagera na velocidade de reação de Cassandra, quanto do desenhista Giuseppe Camuncoli.
Quanto aos Jogos de Guerra em si, a premissa parece ser interessante. O caos generalizado no submundo de Gotham coloca mafiosos de todos os tipos no mesmo patamar que os supervilões, mostrando como estas forças distintas interagem.
Diante disso, Batman tem seus limites testados pelas circunstâncias cada vez mais complicadas que surgem. Se até agora já se explorou muito a força física e psicológica do Homem-Morcego, agora a questão se volta para sua ética e seu modus operandi.
Contudo, a forma que a história tomou nestas duas partes ainda não convence. Os roteiros são rasos, o ritmo é vagaroso e os diálogos fúteis. Os desenhos são pobres, principalmente quanto à narrativa.
O que resta são 44 páginas de ação sem muito propósito e pouco atraentes visualmente, um exagero que faz Jogos de Guerra merecer o adjetivo de mega-saga por ser uma história grande, mesmo que não seja uma grande história.
Classificação: