BATMAN # 33
Título: BATMAN # 33 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Jogos de Guerra - Parte 3 - Devin Grayson (roteiro) e Mike Liley (desenhos);
Parte 4 - A. J. Lieberman (roteiro) e Al Barrionuevo (desenhos);
Parte 5 - Bill Willingham (roteiro) e Giuseppe Camuncoli (desenhos);
Parte 6 - Dylan Horrocks (roteiro) e Sean Phillips (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2005
Sinopse: Asa Noturna chega a Gotham, mas com Tarântula na cidade seu relacionamento com Batman e Oráculo podem ser abalado para sempre.
Enquanto isso, o Pingüim explora os lucros da guerra de gangues comercializando armas e soldados mascarados. O caos se espalha além do submundo e chega à filha de Henry Aquista, a adolescente amiga de Tim Drake no colégio.
Incapaz de ficar assistindo ao tiroteio na porta da escola, Tim detém os capangas de Scarface para salvar Darla e seu amigos. Enviada para ajudar, Batgirl tem de se livrar da curiosidade dos repórteres para agir sem chamar a atenção sobre a equipe do Morcego.
Positivo/Negativo: As conseqüências da guerra de gangues em Gotham City começam a ficar além dos recursos de que Batman dispõe, após o ataque a Orfeu e Ônix. A essa altura, todos já estão cansados demais e o atrito entre a equipe parece prejudicar o bom andamento das ações.
Os vilões uniformizados, definitivamente, estão em segundo plano. O crime organizado se mostra mais perigoso do que todos os prisioneiros do Arkham ao levar os confrontos às portas das casas uns dos outros, envolvendo familiares e inocentes próximos, em plena luz do dia. Certamente, Batman nunca enfrentou algo assim.
Nesse contexto, quem começa a ganhar destaque é o Pingüim, ainda de maneira discreta. Cobblepot se coloca à parte do conflito e acima de todos, vendendo armas e os serviços de mercenários uniformizados para os chefes do crime organizado. Este deve ser o coadjuvante mais importante dos Jogos de Guerra, com sua maneira cruel de se aproveitar do caos se opondo aos ideais do Cavaleiro das Trevas.
No entanto, o foco da maioria dos roteiristas é muito objetivo, explorando mais os pontos de vista da ação e da política dos criminosos. Mesmo Bill Willingham abordou pouco a importância de Darla Aquista para Tim Drake e se focou na consciência do garoto diante da ameaça ao colégio, no melhor estilo "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Ou seja, sem nenhuma novidade.
Quem foge à regra é Devin Grayson, que ao inserir Tarântula no conflito, com o intuito de afastar a gangue latina da guerra urbana, deixa as questões mais óbvias para trabalhar uma coadjuvante com uma motivação especial que imprime uma nova nuance à história toda.
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