BATMAN # 36
Título: BATMAN # 36 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Ato 2 : Parte 7 - Ed Brubaker (roteiro) e Paul Gulacy (desenhos);
Ato 2: Parte 8 - Bill Willingham (roteiro) e Kinsun (desenhos);
Ato 3: Parte 1 - Andersen Gabrych (roteiro) e Pete Woods (desenhos);
Ato 3: Parte 2 - Dylan Horrocks (roteiro) e Brad Walker (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Outubro de 2005
Sinopse: A corrida contra o tempo para remediar a situação em Gotham continua mais sangrenta do que nunca. Máscara Negra vai tentar se aproveitar disso, ciente dos planos de Batman e tomando o lugar de Orpheu, morto diante da Salteadora.
Acreditando que a situação ainda esteja sob seu controle, Batman tentará executar seu plano como ele deveria ser a princípio, como uma nova reunião dos criminosos de Gotham sob a liderança de Orpheu.
Positivo/Negativo: Os Jogos de Guerra atingiram seu ponto crítico com os gestos diabólicos do Máscara Negra. O vilão promete levar o caos de Gotham a proporções nunca imaginadas pelo Cavaleiro das Trevas, de modo que muitas mudanças no universo do Morcego devem acontecer no final.
No entanto, apesar de chocantes pela barbárie mostrada, a maioria dos capítulos não trabalha bem o suspense. Quando as grandes desgraças atingem os heróis e estes começam a se dar conta do que realmente está dando errado, o leitor já sabe tudo de antemão. O suspense que garante a emoção da leitura é pouco.
O que carece de um pouco mais de explicação é o tal plano de Batman para pôr o crime organizado de Gotham sob seu controle. Suas intenções estão claras, mas não exatamente como ele pretende fazer isso, pois tudo parece muito simplório. Em alguns momentos, o herói parece cego e até ingênuo demais diante da crise, sem perceber o quanto esteve equivocado a maior parte do tempo.
Este é o perigo de uma saga tão extensa, envolvendo tantos títulos. A tentativa de humanizar o Homem-Morcego pode acabar o enfraquecendo como personagem, o que nenhum leitor quer ver.
Há muitos elementos da trama que ainda parecem estar soltos e passam despercebidos pelos outros roteiristas. A equipe criativa caminha sobre o fio da navalha para não transformar uma boa idéia numa história mal contada.
Classificação: