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BATMAN # 38

1 dezembro 2006


Título: BATMAN # 38 (Panini
Comics
) - Revista mensal
Autores: Ato 3 - Parte 7 - Ed Brubaker (roteiro) e Paul Gulacy (desenhos);

Ato 3 - Parte 8 - Bill Willingham (roteiro) e Kinsun (desenhos);

Sozinho na Noite - Andersen Gabrych (roteiro) e Pete Woods (desenhos);

No Escuro - David Lapham (roteiro e desenhos).

Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Janeiro de 2006

Sinopse: Os momentos decisivos dos Jogos de Guerra. O Máscara Negra invadiu a Torre do Relógio confundindo o esconderijo de Oráculo com a Batcaverna. Uma multidão de assassinos e policiais está contra os vigilantes de Gotham.

É o confronto definitivo de Batman com o Máscara Negra pelo controle da cidade.

A edição traz um epílogo para a saga em que é mostrado como fica o Cavaleiro das Trevas em sua cruzada contra o crime num contexto diferente, no qual ele se vê privado de uma série de recursos a que havia se acostumado.

Há ainda uma história curta que é uma prévia da nova série escrita por David Lapham e que se passa antes dos acontecimentos de Jogos de Guerra.

Positivo/Negativo: A ação de Jogos de Guerra termina nesta edição e a impressão final é até positiva. Apesar do veterano Paul Gulacy não estar muito em forma e o resto dos desenhistas continuarem medíocres, os roteiros dão conta de causar impacto com a crueldade do Máscara Negra.

Aparentemente, o vilão pôs mais medo no Batman do que qualquer outro já fez, inclusive o Coringa. Completamente despreparado para a ousadia dos ataques aos seus aliados, o Morcego é golpeado com uma força incrível em seu ego e sua moral.

As conseqüências emocionais da saga ainda não foram tão bem abordadas (ficaram para a próxima edição, na qual sairá o epílogo "oficial"). Aparentemente, não cabia aos autores dos capítulos finais dividir esta tarefa, passada apenas ao roteirista deste desfecho.

Ainda é incerto qualificar o tratamento que foi dado ao herói nesta saga, especialmente com relação a Oráculo, justamente porque medidas editoriais como esta demonstram uma intenção de redirecionamento do personagem que só se concretizará nas histórias seguintes.

Por isso, há um certo desperdício no convite feito a David Lapham para escrever uma série com o personagem que se passa antes dos acontecimentos dos Jogos de Guerra e está aparentemente desvinculada deste novo projeto editorial. Assim, a contribuição do autor não será mais significativa para o futuro do personagem do que qualquer minissérie ou Elseworld já feito.

O lado positivo é que o estilo dos desenhos de Lapham traz qualidade às revistas do Batman, que há tempos vêm apostando em artistas "alternativos", com traços mais caricatos. A maioria até hoje foi muito tosca, mas uma fera como David Lapham pode agregar valor a esta abordagem visual do personagem.

 

Classificação:

4,0

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