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Batman # 41 – Novos 52

1 abril 2016

Batman # 41Editora: Panini Comics – Revista mensal

Autores: Fim de Jogo – Parte 6 (Batman # 40) – Scott Snyder (roteiro), Greg Capullo (desenhos), Danny Miki (arte-final) e FCO Plascencia (cores);

Mansão Arkham – Um lar para os criminalmente insanos – Capítulo 5 (Arkham Manor # 2) – Gerry Duggan (roteiro), Shawn Crystal (arte) e Dave McCaig (cores);

Anarquia – Conclusão (Detective Comics # 40) – Francis Manapul e Brian Buccellato (narradores).

Preço: R$ 7,90

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Dezembro de 2015

Sinopse

Batman – A luta final entre o Coringa e o Homem-Morcego.

Mansão Arkham – Encontrado o assassino que vinha agindo no Arkham.

Detective Comics – Batman frente a frente com Anarquia.

Positivo/Negativo

Nesta edição há o encerramento de dois arcos: Fim de Jogo e Anarquia.

O primeiro, Fim de Jogo, carro-chefe da revista e um dos mais controversos do Morcego nos últimos tempos, mostra o suposto embate final entre Batman e Coringa.

Algumas vezes, o roteirista Scott Snyder exagera no que se refere aos vilões, tornando-os quase onipotentes e deixando para o herói uma única e definitiva reviravolta, que faz com que, no final das contas, o bem vença o mal. Não é o caso aqui.

Convenhamos que o Coringa de Snyder beira a onipotência, mas o desfecho aqui é bem menos óbvio do que o leitor poderia imaginar.

Para não estragar demais a surpresa e resumir o que significa a história, vale reproduzir a última fala do Batman: “Só vou descansar um pouco aqui com meu amigo”.

Mais um grande trabalho da dupla Snyder e Capullo, que com grande habilidade conseguiu reinventar o septuagenário herói para uma nova geração de leitores.

Já o segundo arco, Anarquia, que fecha a edição, caiu bastante de qualidade desde o primeiro capítulo. Por sinal, a conclusão é o seu pior momento.

Se há algo que compensa o final medíocre da trama é a excelente arte da dupla Manapul e Buccellato.

Por fim, entre ambos os arcos há a penúltima parte da minissérie Mansão Arkham.

Uma coisa que pode se dizer sobre ela é que ela mantém o mesmo nível de qualidade desde o seu início: muito baixo.

Para conseguir lê-la, a melhor dica é o leitor tentar desligar o cérebro por alguns minutos. O perigo é depois nunca mais conseguir voltar ao normal...

Classificação

2,5

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