BATMAN # 43
Título: BATMAN # 43 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Por Trás da Máscara - Judd Winick (roteiro) e Doug Mahnke (desenhos);
Cidade do Crime - David Lapham (roteiro) e Ramon Bachs (desenhos);
Natureza Humana - A.J. Lieberman (roteiro) e Al Barrionuevo (desenhos).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Junho de 2006
Sinopse: Por Trás da Máscara - O carregamento que Capuz Vermelho havia tomado da gangue do Máscara Negra continha 50 quilos de kryptonita, do tipo verde e vermelha.
O novo mascarado de Gotham consegue escapar do Batman e do Sr. Frio, enviado pelo Máscara Negra, e parte para um aparente acerto de contas com o Coringa.
Cidade do Crime - Os segredos por trás do desaparecimento da jovem Cassie Welles se mostram cada vez mais bizarros e ameaçadores. Nesta edição, Batman enfrenta um exército de criaturas abomináveis.
Natureza Humana - As crianças que haviam sido recolhidas por Hera Venenosa após o terremoto de Gotham agora começam a morrer em circunstâncias misteriosas, atraindo sobre ela toda a atenção da polícia.
Muito abatida, mas disposta a desvendar o mistério, ela parte em busca de respostas sobre si mesma, revisitando o passado.
Positivo/Negativo: A esta altura, quase todo leitor já sabe quem é o Capuz Vermelho, mas isso ainda não foi dito claramente na narrativa, o que torna tudo meio confuso. Ainda mais porque a capa desta edição é quase uma propaganda enganosa, pois não é para Batman que o vilão se revela.
Mas a história é razoável, especialmente porque o cenário do crime organizado em Gotham após os Jogos de Guerra seria pobre demais sem a presença do Capuz Vermelho se opondo ao Máscara Negra. Ainda mais se esta história for comparada a Cidade do Crime.
Essa outra série ficou completamente confusa há uns três meses e, desde então, só piorou. São tantos nomes, rostos e lugares, que é impossível se lembrar de algum. Quem agora seria capaz de dizer de memória o nome da garota que foi morta e qual a desaparecida na primeira edição? E qual o papel de cada uma para a trama?
Nem mesmo pelo desenho se reconhecem personagens e ambientes, de modo que cada mudança de cena é confusa. Acompanhar a história é uma dor de cabeça.
Depois do Coringa e do Charada, parece a vez da Hera Venenosa ser "reformulada" por A.J. Lieberman e Al Barrionuevo. Nas duas partes da história desta edição o enredo avança pouco, mas pode-se dizer que, por enquanto, esta bem amarrado.
O momento que se seguiu ao terremoto e à saga Terra de Ninguém, ao qual esta história faz referência, engrandeceu Hera como personagem, assim como havia feito com o Pingüim, colocando ambos numa espécie de trégua com o Cavaleiro das Trevas. Por isso, este arco tem condições de se tornar bem interessante.
O único ponto realmente negativo é a presença de Silêncio, que continua circulando por Gotham alheio ao que acontece nos outros títulos do Morcego. Essa medida dos autores acaba por desgastar tanto o personagem, que no momento em que ele se tornar o centro das atenções, já esteja saturado.
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