BATMAN # 48
Título: BATMAN # 48 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Mostre-me o passado, pois não consigo encontrar o presente - Judd Winick (roteiro), Doug Mahnke (desenhos) e Tom Nguyen (arte-final);
A forma de coisas que estão por vir - A.J. Lieberman (roteiros), Al Barrionuevo (desenhos) e Bit (arte-final);
Cidade do Crime - David Lapham (roteiro e esboços), Ramon Bachs (desenhos) e Nathan Massengill (arte-final);
Cair fora - Devin Grayson (roteiro), Phil Hester (desenhos) e Andy Parks (arte-final).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Novembro de 2006
Sinopse: Mostre-me o passado, pois não consigo encontrar o presente - Batman investiga o caixão de Jason Todd.
A forma de coisas que estão por vir - Para salvar Alfred, Batman se aproxima de Cara-de-Barro e Silêncio.
Cidade do Crime - Batman chega ao culpado pelo sumiço de Cassie.
Cair fora - Sob a identidade do capanga Muleta, Dick Grayson encontra-se com Máscara Negra.
Positivo/Negativo: Sem grandes autores ou artistas para dar qualidade às suas histórias, Batman passa por um momento lamentável. E não melhora nem mesmo com a proximidade da Crise Infinita, que ao menos elevou o nível das tramas até de heróis mais problemáticos, como Superman.
A impressão é de que Batman foi simplesmente largado, como se fosse um personagem de terceira linha. Provocar um sentimento assim é um perigo para uma editora: se o leitor sente que a própria DC não o prestigia, por que diabos ele deveria continuar comprando a revista?
A Panini, que pode apenas reeditar histórias produzidas pela DC, acaba arcando com a conseqüência, criando uma revista realmente com pouco apelo. Até mesmo a história de David Lapham, da ótima série Balas Perdidas (que a Via Lettera lançou no Brasil anos atrás), acaba de chegar ao penúltimo número sem o menor sinal de que poderia decolar. É longa, arrastada e não há nada de memorável.
Lieberman e Winick estão insistindo em idéias velhas. Enquanto o primeiro tenta dar algum brilho ao vilão Silêncio (da minissérie de Jeph Loeb e Jim Lee), o segundo insiste na ressurreição de Jason Todd, o segundo Robin. Com isso, Lieberman conseguiu tirar o charme de Silêncio e Winick está armando o mais improvável e inexplicável retorno já visto numa história de super-herói.
A onda de más histórias acaba dando chances para Devin Grayson se sobressair com o Asa Noturna, que vem crescendo em suas mãos.
Classificação: