BATMAN # 54
Título: BATMAN # 54 (Panini
Comics) - Revista mensal
Autores: Cara a cara - Parte 1 - James Robinson (roteiro), Leonard Kirk (desenhos) e Andy Clarke (arte-final);
Cara a cara - Parte 2 - James Robinson (roteiro), Don Kramer (desenhos) e Keith Champagne (arte-final);
Gangues por toda parte - Bruce Jones (texto), Joe Dodd (desenhos) e Bit (arte-final);
Dédalo e Ícaro - O Retorno de Jason Todd - Judd Winick (roteiro), Shane Davis (desenhos) e Mark Morales (arte-final).
Preço: R$ 8,00
Número de páginas: 112
Data de lançamento: Maio de 2007
Sinopse: Cara a cara - Um ano depois, Batman está de volta a Gotham. No retorno, ele descobre que seus antigos inimigos estão sendo mortos.
Gangues por toda parte - Alguém vestido de Asa Noturna anda matando vilões em Nova York.
Dédalo e Ícaro - O Retorno de Jason Todd - Como a Crise Infinita fez o ex-Robin voltar a viver.
Positivo/Negativo: A chegada do evento Um Ano Depois chamou atenção para as revistas DC. Mas em nenhuma delas a reformulação foi tão bem-vinda quanto em Batman.
Depois de meses de histórias pífias, tramas sem imaginação, lengalenga narrativo e desenhos de última categoria encadernados em uma revista com profunda vocação para espantar leitores, Batman volta a ser bacana.
A "culpa" é de James Robinson, autor do soberbo Starman, entre outros, que faz uma história encantadora ao trabalhar com diversos vilões de Batman. Acompanhado de boas duplas de artistas, o roteirista criou uma das melhores aventuras do Morcego dos últimos tempos.
Não chega a ser uma obra-prima, mas é uma HQ bem narrada, com trama cativante e capaz de envolver leitores. Parece pouco, mas é muito mais do que o herói vinha ganhando.
O recomeço de Asa Noturna não é tão impactante. Bruce Jones faz uma HQ bobinha e cheia de clichês para criar um enfrentamento entre os dois primeiros Robins. A aventura decepciona.
Mas é Dédalo e Ícaro que joga fora todo o esforço de um bom recomeço para a revista. O retorno de Jason Todd foi tosco. Mas interligar um personagem mais sisudo como Batman com uma patuscada como os socos de Superboy na realidade chega a ser ofensivo.
Seria melhor deixar a ressurreição inexplicada do que vincular um coadjuvante de Batman aos conceitos patéticos de uma maxissérie fracassada.
Classificação: