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BATMAN # 60

1 dezembro 2007


Título: BATMAN # 60 (Panini
Comics
) - Revista mensal

Autores: Achada - Paul Dini (texto), Joe Benitez (desenhos), Victor Llamas (arte-final) e John Kalisz (cores);

Regras de compromisso - Andy Diggle (texto), Whilce Portacio (desenhos), Richard Friend (arte-final) e ILL (cores);

Resoluções - Bruce Jones (texto), Robert Teranishi (desenhos), Wes Craig (arte-final) e Guy Major (cores);

Batman & Filho - Grant Morrison (texto), Andy Kubert (desenhos), Jesse Delperdang (arte-final) e Dave Stewart (cores).

.Preço: R$ 6,90

Número de páginas: 96

Data de lançamento: Novembro de 2007

Sinopse: Achada - Uma planta começa a perseguir Hera Venenosa.

Regras de compromisso - A Lexcorp revela novas artimanhas em sua armação contra a Waynetech.

Resoluções - Asa Noturna resolve seus problemas em Nova York.

Batman & Filho - Batman e Robin se vêem diante de um adversário poderoso: o garoto que seria filho do Homem-Morcego e Tália.

Positivo/Negativo: Eis uma edição cheia de coisas legais. A boa educação pede que se comece cumprimentando a aniversariante - com esta revista, a Panini completa cinco anos de publicação da DC no Brasil, com um trabalho bem-sucedido que resultou em um crescimento exponencial dos títulos da editora por aqui. Hoje, para o bem e para o mal, praticamente todos os quadrinhos da linha de super-heróis da matriz norte-americana acabam saindo por aqui.

Para marcar a data, a revista vem com um pôster que traz um Batman pintado por Alex Ross e, de quebra, adianta uma arte do livro Os Maiores Super-Heróis do Mundo, previsto ainda para este ano.

Mas há outro motivo para se comemorar nesta edição: o fim da péssima fase de Bruce Jones no título do Asa Noturna. A trama, na melhor das hipóteses, simplesmente não tinha apelo - mas chegou a níveis baixíssimos, como transformar Dick Grayson em um manequim de um desfile inspirado em heróis.

Agora, para a revista entrar nos eixos, só falta acabar o arco do artista Whilce Portacio para que a revista se livre totalmente do entulho que ainda carrega em suas páginas.

Apesar da trama tecnológica de Andy Diggle ter melhorado desde seu começo, o desenho simplesmente não funciona. Por algum motivo inexplicável, os personagens aparecem com sombras tão pretas em volta dos olhos que ficam parecendo guaxinins.

De qualquer forma, Batman comemora cinco anos nas mãos da Panini com longevidade e estabilidade e chega a uma 60ª edição com duas histórias de primeira.

Uma delas é Achada, conto de terror trash de Paul Dini com traços de Joe Benitez (que dão um ar de gostosona à Hera Venenosa). A história tem um ritmo bem cadenciado e bom humor - ver Bullock chamar Batman de vulcano é impagável!

Já Grant Morrison e Andy Kubert prosseguem com a saga do filho do Homem-Morcego, mostrando o quanto um moleque com a persistência de um Batman e a teimosia de uma Tália pode ser insuportável. O garoto tem uma personalidade forte, dominante e conquista logo de cara. E não é só isso: ele rouba a cena. Por mais carismático que Tim Drake seja como Robin, Damian salienta o jeito de bundão do Menino-Prodígio.

Não é o tipo de personagem que dura pra sempre - ou logo a revista passaria a se chamar Damian. Mas é uma boa figura (e uma excelente fase) para se acompanhar enquanto estiver por perto.

Classificação:

4,0

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