Neste número de Batman, enquanto o herói pesquisa sobre o Garra na batcaverna, a Corte das Corujas prepara seu séquito de assassinos para atacar a cidade de Gotham.

O argumento como um todo é bom, apesar de um pequeno vacilo, que é mostrar um Bruce Wayne praticamente recuperado dos numerosos ferimentos que sofreu recentemente. Em especial, uma lâmina que o transpassou há duas edições.

Fora esse preciosismo em se tratando de super-heróis, a trama engendrada por Scott Snyder continua atraente e fica-se à espera do que virá a seguir.

Detective Comics traz a conclusão do golpe que Jill Hampton e Pele de Cobra pretendiam dar no Pinguim. Uma história ruim que decididamente não fará falta. Afinal, outras virão.

Fechando a edição, em O Cavaleiro das Trevas, o final do confronto contra Bane.

A história já começa com uma sequência ridícula. Bane arremessa uma pedra enorme em direção a Batman, mas o vilão só percebe que sua presa escapou quando a levanta e não vê o corpo do herói esmagado.

Talvez o mais interessante aqui seja ver até que ponto de ruindade o roteirista Paul Jenkins pode chegar. Por ora, este foi o seu ápice.

Já o auge de David Finch se dá na página 59, quando o frasco de antídoto passa milagrosamente da mão do Flash para a do Batman, sem que nenhum quadro mostre isso.

Algum engraçadinho pode argumentar que o Flash foi rápido demais, o que é uma resposta tão boa quanto qualquer outra. Na verdade, tão boa que provavelmente o desenhista nunca pensaria nela.