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BATMAN # 9

1 dezembro 2003


Autores: Batman - Jeph Loeb, Ed Brubaker & Geoff Johns (argumentos), Jim Lee & Scott McDaniel (desenhos) e Scott Williams & Andy Owens (arte-final);
Asa Noturna - Chuck Dixon (argumentos), Trevor McCarthy (desenhos) e Rob Stull & Marlo Alquiza (arte-final).

Data de lançamento: Agosto de 2003

Número de páginas: 96

Preço: R$ 6,00

Sinopse: Batman - O herdeiro da fortuna da Química Lamont, foi seqüestrado. O FBI se mobiliza no caso, e o Homem Morcego invade o estaleiro de Gotham para resgatar o menino, antes que o Crocodilo retorne.

Mas as coisas não são tão simples quanto parecem, e Batman vê que um plano tão detalhista não podia ter sido feito pelo vilão. Quem estará por trás de tudo?

Na segunda aventura, David Cain é preso e acusado pela morte de Vésper Fairchild. Apesar de não falar nada sobre quem o contratou para incriminar Bruce Wayne, sua cabeça é colocada a prêmio, e o Pistoleiro resolve ganhar esse dinheiro. Resta ao Batman impedir o assassinato.

Asa Noturna - A rebelião na penitenciária Lockhaven faz Dick Grayson invadir o local para tentar acalmar as coisas, mas o Amígdala, totalmente descontrolado, está destruindo o lugar. Enquanto os dois lutam, outros bandidos aproveitam a confusão para escapar da prisão.

Positivo/Negativo: Batman #9 é uma edição com muitas novidades. A primeira delas é a estréia da fase de Loeb e Lee, que levou o título do Homem Morcego ao topo da lista das mais vendidas nos Estados Unidos.

A história, que tem 12 partes, começa com muita ação e indícios de uma conspiração. É uma boa aventura, com Jim Lee voltando a desenhar uma revista mensal após anos. O traço característico do artista é bastante conhecido entre os leitores, principalmente por seu trabalho em X-Men, e a aventura é extremamente bem ilustrada. Vale a pena conferir.

Loeb e Lee aproveitaram para fazer algumas mudanças no Cavaleiro das Trevas. Na verdade, a palavra correta seria "atualizações". Todos conhecem o cinto de utilidades do personagem e suas armas, como batcorda e batarangue, mas como seriam seus "brinquedos" em pleno século 21? Começando nessa história, o personagem terá uma gama maior de opções, o que faz bastante sentido dentro de sua "filosofia de trabalho".

A lente de visão noturna, por exemplo, já foi mostrada antes, mas agora o herói possui também uma com sensor capaz de captar resíduos de calor num ambiente. Nos próximos capítulos, outras surpresas, inclusive no seu traje.

As duas últimas aventuras são o epílogo da saga Bruce Wayne: Fugitivo. Vale lembrar que elas se passam antes da história de Loeb e Lee, apesar de terem sido colocadas no final da revista. Já a trama do Asa Noturna continua muito fraca. É uma pena, já que o início do título foi muito bom, e essa fase, infelizmente, foi pulada no Brasil pela Editora Abril.

A segunda novidade fica para o formato da edição, que agora passa a ser o mesmo do original americano. Além disso, a capa não é mais cartonada, mas o papel de miolo continua o mesmo. São mudanças muito bem-vindas, que não alteram em nada a qualidade - continua ótima - e ainda barateou a revista em R$ 1,50.

Excelente a iniciativa da Panini em reformular os títulos e torná-los mais acessíveis. Algo nesse sentido era necessário num mercado em que os preços de uma revista em quadrinhos estão quase fugindo da realidade.

Classificação:

4,0

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