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BATMAN # 92

1 dezembro 2010

BATMAN # 92

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Autores: A batalha interior (Batman # 687) - Judd Winick (roteiro), Ed Benes (desenhos), Rob Hunter (arte-final) e Ian Hannin e JD Smith (cores);

Ignição (Streets of Gotham # 1) - Paul Dini (roteiro), Dustin Nguyen (desenhos), Derek Fridolfs (arte-final) e John Kalisz (cores);

Efeito Dominó (Batman & Robin # 1) - Grant Morrison (roteiro), Frank Quitely (arte) e Alex Sinclair (cores).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Julho de 2010

 

Sinopse

A batalha interior - Dick Grayson não se sente preparado para vestir o uniforme de Batman. Epílogo de A batalha pelo capuz.

Ignição - Cidadãos de Gotham City entram em ignição repentinamente.

Efeito dominó - Dick Grayson e Damian começam a agir como Batman e Robin e surge um novo vilão chamado Porko.

Positivo/Negativo

Passada a fraca minissérie A batalha pelo capuz, os bat-títulos têm nova configuração.

A revista começa com o epílogo dessa saga, que é ruim. O enredo se baseia na choradeira e reclamação de Dick Grayson sobre suas incertezas em usar o herdado capuz do Morcego.

O enredo é tão desinteressante, que o leitor pouco se incomoda com a fraca arte de Ed Benes e Rob Hunter.

Na segunda história, a revista melhora. A arte de Dustin Nguyen é boa, mas o roteiro de Paul Dini não empolga, embora deixe espaço pra melhorias. A ideia de que o povo se sente desprotegido sem a figura do Batman é muito legal e reforça a importância do personagem.

O melhor da revista é a estreia de Batman & Robin. E essa é uma prova da capacidade de Grant Morrison em diversificar seus trabalhos. Diferentemente da saga Descanse em paz, dedicada à história e ao desenvolvimento psicológico do personagem, aqui o foco é a ação.

Mas os personagens são interessante e muito bem tratados. A arrogância
de Damian é tão bem trabalhada por Morrison, que ele é o único autor desta
edição que não torna o personagem insuportável.

E para a proposta de uma trama conduzida em alta velocidade, se faz necessário um desenhista habilidoso com a representação de movimento. E Frank Quitely é um dos melhores narradores de cenas de ação do mercado atual de quadrinhos.

O roteiro é bacana, mas, sem dúvida, a arte de Quitely é o grande destaque da história.

E assim, acabando a revista melhor do que começou, o leitor aguarda o próximo mês, esperando que o mix renda um pouquinho mais.

Classificação:

4,0

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