BATMAN # 99
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Ossos quebrados (Batman # 694) - Tony Daniel (roteiro e desenhos), Sandu Florea (arte-final) e Ian Hannin (cores);
Fumaça e espelhos (Batman # 695) - Tony Daniel (roteiro e desenhos), Sandu Florea e Norm Hapmund (arte-final) e Ian Hannin (cores);
Quebrado (Batman & Robin # 9) - Grant Morrison (roteiro), Cameron Stewart (arte) e Tony Aviña (cores).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Fevereiro de 2011
Sinopse
Ossos quebrados - O Pinguim enfrenta o Máscara Negra e Batman está no meio do conflito.
Fumaça e espelhos - Batman enfrenta o Ceifador.
Quebrado - A Batwoman morreu. Batman, Cavaleiro e Escudeira estão soterrados em Londres. E o clone do Morcego ressuscitado quer matar Robin e Alfred.
Positivo/Negativo
Finalmente a revista do Cavaleiro das Trevas vai chegar à edição centenária. E é logo depois desta. Mas não há tantos motivos assim a se comemorar.
Claro, edições centenárias marcam a longevidade de um título, bem como o interesse do público. Situações que nem sempre se relacionam com qualidade.
A revista abre com duas histórias escritas e desenhadas por Tony Daniel. Se ele não é o pior dos roteiristas, dista quilômetros dos melhores. Suas tramas são bastante requentadas, com várias situações clichê.
Daniel mexe com elementos clássicos do Bat-Universo, como o Asilo Arkham, a Sociedade da Face Falsa, o Pinguim, a relação Batman-Gordon. Chega até a trazer de volta o Charada vilão, o que é uma pena, pois Edward Nigma estava se saindo muito bem como detetive particular mau caráter.
Apesar de tudo isso, o leitor encontra ainda mais problemas no traço. Daniel é péssimo em fisionomias e todos os homens são versões da mesma pessoa. A impressão é que Gotham City é povoada por diversos Dick Grayson - que são iguais ao Bruce Wayne.
Porém, é preciso ressaltar que a arte aqui é muito superior ao trabalho de Daniel em Batman - Descanse em paz. As grades de página são mais interessantes, há momentos bem feitos - como as páginas finais de Fumaça e espelhos.
Fecha a edição a conclusão do terceiro arco de Grant Morrison frente à revista Batman & Robin. É reforçada a importância de Bruce Wayne como Batman, sem desmerecer Dick Grayson sob o manto.
Cameron Stewart é um artista muito competente, mas nesta edição escorregou em um detalhe simples: o comprimento do cabelo da Batwoman varia a cada quadro.
E as cores de Tony Aviña também estão um pouco pesadas demais, deixando tudo sem luz.
Detalhes que não atrapalham o ritmo ou a qualidade da melhor história da revista. Basta o leitor dar uma olhada na página 69, para ver a ótima coreografia de luta e movimento dos personagens criados pela equipe de arte.
Mês que vem, a centésima edição. Que traga de brinde um pouco mais.
Classificação: