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BATMAN: BATGIRL

1 dezembro 2004


Título: BATMAN: BATGIRL (Mythos Editora) - Edição especial

Autores: Kelley Puckett (roteiro), Matt Haley (desenhos) e Karl Kesel (arte-final).

Preço: R$ 4,50

Número de Páginas: 48

Data de lançamento: Janeiro de 2004

Sinopse: Logo depois de seu primeiro caso, em que derrotou o Mariposa Assassina em uma festa do jet set gothamita, Barbara Gordon enfrenta o Coringa. Mas talvez seu maior problema seja James Gordon, o pai adotivo, que prefere vê-la distante dos perigos da vida policial.

Positivo/Negativo: A revista originalmente saiu como uma edição especial em 1997, época do filme Batman & Robin, a patuscada de Joel Schumacher, em que a heroína foi interpretada por uma Alicia Silverstone que esqueceu de depilar o buço.

Apesar de ser apropriado para a época, quando a Batgirl estava em evidência, esse lançamento tardio perdeu a graça.

Puckett consegue boas tramas com o universo de Batman, em especial quando escreve histórias a partir da série animada. Mas não acertou a mão com esta edição.

A aventura simplesmente não fede nem cheira. E aí está sua principal fraqueza. A trama se desenvolve no passado, uma vez que Barbara Gordon foi aleijada e, insinua-se, estuprada pelo Coringa em A Piada Mortal, clássico de Alan Moore.

Apesar de ser uma das melhores histórias da personagem de todos os tempos, A Piada Mortal tornou-se um fardo para o pobre leitor. Guardadas as devidas proporções, Moore é como um Shakespeare dos quadrinhos.

Sua influência nos que vieram depois é incomensurável e, conseqüentemente, devastadora. Se Watchmen brilha como um dos pontos altos das HQs de super-heróis, também alimenta até hoje a imaginação de autores menores com idéias pífias a respeito de um impreciso "realismo" que se deveria conseguir. A Piada Mortal teve efeitos menores no geral, mas cruéis para Batman.

Esse é o principal problema desta edição especial: Puckett sabe que esse é o primeiro encontro da heroína com o vilão que a derrotará, mas não consegue desenvolver uma trama que dê conta da grandiosidade que o evento poderia ter.

A arte de Haley fica na mesma: nada de especial.

E edições especiais (com esse selo na capa) que não têm nada de especiais só produzem um efeito no leitor: decepção.

Classificação:

4,0

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