BATMAN VERSUS ALIENS 2 # 1
Editora: Panini Comics - Minissérie em três edições
Autores: Ian Edginton (roteiro), Staz Johnson (desenhos), James Hodgkins (arte-final) e Gregory Wright (cores) - Originalmente publicado em Batman vs. Aliens II # 1, em 2002.
Preço: R$ 2,90
Número de páginas: 48
Data de lançamento: Outubro de 2003
Sinopse
1928. Uma expedição ao Polo Sul descobre uma espaçonave, que guarda em seu interior a criatura mais assassina do universo.
2003. Durante uma construção civil, a carga é descoberta em um laboratório secreto de Gotham, onde o último sobrevivente da expedição tentou contê-la.
Agora, esse mal foi libertado. Só há um homem na cidade capaz de detê-lo: o vigilante mascarado conhecido como Batman.
Positivo/Negativo
Seis anos após o primeiro embate entre Batman e Aliens nas bancas nacionais, a Panini - na época, iniciando seu trabalho com a ainda recente aquisição da DC Comics em suas publicações - tratou de lançar a continuação da refrega entre os personagens.
No encontro inicial, o sufoco foi na selva. Agora, o lar de Batman será palco de uma agonizante trama que novamente mistura terror e ficção científica.
De antemão, o escritor Ian Edginton praticamente antecipa todas as explicações e pormenores da presença de um alien albino em Gotham (assim "desbotado" devido aos longos anos trancafiado num laboratório subterrâneo).
Como a minissérie possui três partes, no mínimo espera-se o domínio da ação entrelaçada com algumas explanações úteis para o restante da história.
Da metade em diante, começa a caçada. A preferência da criatura por lugares escuros e afastados leva Batman a seguir os mais recentes rastros de sua presença, com policiais e civis mortos nas linhas de metrô indicando o caminho.
Nesse ínterim, novas criaturas são procriadas pelos outros ovos existentes no laboratório descoberto, levados quando o único alien escapou. O resultado são três pessoas em estado comatoso, devido ao organismo facehugger iniciando o peculiar trabalho de reprodução.
Staz Johnson apresenta uma arte regular e correta, em grande parte realçada pela forte arte-final de Hodgkins, mas sem grandes atrativos. Nada muito diferente de outros artistas do ramo, sustentando bem a parte visual.
Este foi um dos primeiros lançamentos no formato americano adotado pela Panini, em 2003. Com capa em papel couché e início do papel pisa-brite no miolo, visou baratear o custo para o leitor.
A julgar pelo preço, ao menos aqui a tática deu resultado.
Classificação: