Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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BLADE - A LÂMINA DO IMORTAL # 1

30 agosto 2004


Autores: Hiroaki Samura (roteiro e arte).

Preço: R$ 5,20

Número de Páginas: 128

Data de lançamento: Fevereiro de 2004

Sinopse: Manji é um ex-samurai procurado por matar 100 pessoas, incluindo seu senhor e o próprio cunhado. Totalmente desiludido com o código de honra (bushido), ele passa os dias cuidando da irmã, enlouquecida pela morte do marido.

O rapaz também possui no corpo um verme raro chamado kessenchu, que pode regenerar qualquer ferimento que sofra. Praticamente imortal, Manji faz a promessa de matar 1000 bandidos para pagar por seus pecados. Quando a cumprir terá o direito de morrer em paz.

Positivo/Negativo: Sucesso nos Estados Unidos com o nome de Blade of the Immortal, este mangá havia sido anunciado pela Conrad em 2002 mas por problemas de contrato com os japoneses só agora chegou às bancas.

Com o cancelamento (ou "suspensão temporária", como prefere a editora) de Dr. Slump e a mudança de papel em One Piece e Fushigi Yûgi, do off-set para o hi-brite, estava na hora de a editora reagir, para preencher o espaço deixado pelo final das sagas de Goku (Dragon Ball Z e Seiya (Cavaleiros do Zodíaco).

E nada melhor do que fazer isso com esta obra de Hiroaki Samura. Blade - A Lâmina do Imortal é, em última análise, uma história de samurai, mas com bastante personalidade. Para começar, o protagonista da série despreza a hipocrisia de quem subverte a honra em favor de ganhos pessoais.

Não que ele seja flor que se cheire, já que fatiou o cunhado na frente da própria irmã. Aliás, é bom avisar que o teor de violência de Blade é alto, sem as mesmas sutilezas de Vagabond. Nesse quesito, o autor parece se inspirar em filmes de terror, pela quantidade de sangue que espirra nas páginas.

Outra coisa que merece comentários é a arte. Samura tem um traço bem detalhista, que mistura desenhos a lápis com arte-final a nanquim. O resultado é interessante, diferente dos outros mangás. A Conrad também fez um bom trabalho de edição, com capas especiais e textos explicativos. Só errou feio no editorial, em que grafou que "a editora trás para você..."; e o correto seria "traz".

Resumindo, para quem gosta de artes marciais sem tanta filosofia, esta é uma boa pedida.

Classificação:

4,0

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