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CAPITÃO AMÉRICA & OS VINGADORES SECRETOS # 15

1 dezembro 2012

CAPITÃO AMÉRICA & OS VINGADORES SECRETOS # 15

Editora: Panini Comics - Revista mensal

Gulag (Captain America # 619)) - Ed Brubaker (roteiro), Butch Guice com Stefano Gaudiano, Mitch Breitweiser e Chris Samnee (arte) e Bettie Breitweiser (cor);

Sombras opacas (Captain America # 616) - Howard Chaykin (roteiro e arte) e Edgar Delgado (cor);

Guerreiros Secretos (Secret Warriors # 28)) - Jonathan Hickman (roteiro), Alessandro Vitti (arte) e Imaginary Friends Studio (cor).

Preço: R$ 6,50

Número de páginas: 72

Data de lançamento: Setembro de 2012

 

Sinopse

Gulag - Viúva Negra invade o Gulag para libertar Bucky Barnes. E Steve Rogers é pressionado pelo governo norte-americano.

Sombras opacas - Uma pintura da década de 1940 levará Steve Rogers a rememorar alguns acontecimentos de sua vida.

Guerreiros Secretos - Nick Fury acerta as contas com todos após o sucesso de seu plano.

Positivo/Negativo

Parece ser uma constante que uma revista mix de super-heróis traga uma boa história acompanhada de outras dispensáveis. E é exatamente o caso desta edição.

Um leitor mais exigente pode parar ao fim da primeira aventura. Longe de ser o melhor de Ed Brubaker nos roteiros, Gulag tem muita ação e uma bela ajeitada para que tudo volte a ser como era.

Ou algum leitor acha que é spoiler dizer que Steve Rogers voltará ser o Capitão América?

A arte de Butch Guice reverencia a Jim Steranko, compondo páginas muito bonitas. Vale ressaltar a força criadora de ganchos de continuação de Brubaker, que deixa o leitor ansioso não com a ação, como é o habitual, mas com um texto em recordatório na última página.

Segue-se outra história do Capitão América, dessa vez escrita e desenhada por Howard Chaykin. A HQ trata de memórias despertadas em Steve Rogers por uma tela, que o leva ao passado.

É uma pena que também Chaykin não possa ser levado ao passado. De um artista brilhante em American Flagg e Time 2, que sabia mexer na narrativa como poucos e com um desenho de muito impacto, ele se tornou um artista ruim, com personagens sem movimento, de expressão quase nula e com preenchimentos padrão de fundo nos quadrinhos que são pavorosos.

Alguém, por favor, mande Howard Chaykin estudar seu próprio material antigo e se imitar.

Fecha a revista a última edição de Guerreiros secretos. Uma aventura de poucas emoções e revelações, com cara de epílogo e de explicações adicionais que não couberam em HQs anteriores. E pouquíssimo necessária.

A história vale pelo papo entre Steve Rogers e Nick Fury no cemitério, que posiciona o espião de tapa-olho no universo Marvel.

Para a próxima edição, Vingadores secretos sob batuta de Warren Ellis, e mais Capitão América. A perspectiva é melhorar.

 

Classificação:

4,0

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