Capitão América & os Vingadores Secretos # 16
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Sonhos americanos (Captain America # 1 e # 2) - Ed Brubaker (roteiro), Steve McNiven (desenho), Mark Morales, Jay Lester e Dexter Vines (arte-final) e Justin Ponsor (cor);
Império subterrâneo (Secret Avengers # 16)) - Warren Ellis (roteiro), Jamie McKelvie (arte) e Matthew Wilson (cor).
Preço: R$ 6,50
Número de páginas: 72
Data de lançamento: Outubro de 2012
Sinopse
Sonhos americanos - No velório de Peggy Carter, Capitão América, Sharon, Nick Fury e Dum Dum são atacados por um atirador misterioso. Esse atentado vai colocar os heróis diante de um problema do passado.
Império subterrâneo - Os Vingadores Secretos investigam uma cidade subterrânea que pode ter sido usada pelo Clã das Sombras.
Positivo/Negativo
Antes de tudo, e talvez a coisa mais importante a se dizer: esta revista é um bom ponto de entrada para novos leitores.
Começam as séries Captain America, mais uma vez reiniciada pela Marvel, e o talentoso roteirista Warren Ellis assume a revista Vingadores Secretos.
Porém, há o "porém".
A revista é tão indicada pra novos leitores, que quem a acompanhava mensalmente, sem ler outras revistas da "Casa das Ideias", não sabe o que aconteceu com Bucky Barnes e em que momento Steve Rogers voltou a portar o escudo listrado - caso deste resenhista.
A sugestão é adotar o lema "a vida segue em frente" para aproveitar as boas histórias deste número.
Ed Brubaker impõe uma trama de ação, cheia dos recursos absurdos de saltar de aviões e correr contra uma saraivada de balas. Ora, quem quiser realismo que procure outra HQ, pois aqui a fantasia impera.
A ideia central do plot, não revelada nesta resenha em nome da preservação dos leitores que fogem de spoilers, é ótima e, se bem explorada, pode render muito.
A arte de Steve McNiven é bastante competente pras cenas de ação, dando a dinâmica que a revista precisa.
Fecha a edição uma história escrita por Warren Ellis: muita informação pseudocientífica nos diálogos e ação em alta velocidade.
Jamie McKelvie usa uma narrativa rápida, com uma bela decupagem. E já que Ellis é Ellis, vem uma questão moral lá no último quadrinho da aventura.
Classificação