A revista vai se mantendo na média.

Esta é uma edição muito parecida com as duas anteriores. Não apenas pela manutenção de um mix fixo de personagens, mas principalmente pelo modo como as histórias são trabalhadas.

As três tramas foram pensadas como séries de algumas partes, e sem a sua leitura total não é possível avaliá-las com eficiência. Em Vingadores Secretos, Ed Brubaker continua a escrever a aventura espacial dos heróis em Marte em busca da coroa da serpente, enquanto algumas revelações são feitas na Terra.

As histórias são muito parecidas entre si no ponto de vista da narrativa. O grande diferencial é a competente arte do brasileiro Mike Deodato Jr., que cria páginas de impacto quando são necessárias e é capaz de variar seu traço conforme o andamento da trama.

Já em Capitão América, o traço é bom, mas o que chama mesmo a atenção é o enredo de Brubaker, que está à frente das aventuras do personagem há cinco anos.

Nesse tempo todo, ele conseguiu não se repetir e criar boas histórias. Na atual, Bucky Barnes está sendo levado ao seu limite. Cria-se uma tensão no leitor de que as coisas podem dar errado a qualquer momento.

Fecha a edição a boa Guerreiros Secretos. A trama baixa um pouco em relação às anteriores, mas consegue uma trama envolvente, com revelações, reviravoltas e gancho para os próximos meses.

Os roteiros de Jonathan Hickman estão em um bom nível e a arte de Alessandro Vitti, apesar de um tanto dura e carente de movimento, não causa problemas para a série.

Como a média é boa, ainda vale a pena ficar de olho em Capitão América & Os Vingadores Secretos.