CEBOLINHA # 52
Editora: Panini Comics - Revista mensal
Autores: Estúdios Mauricio de Sousa (texto e arte).
Preço: R$ 3,20
Número de páginas: 64
Data de lançamento: Abril de 2011
Sinopse
Cinco HQs e uma tira estreladas por Cebolinha e outros personagens de Mauricio de Sousa.
Positivo/Negativo
De olho no Biguibróder 1, HQ de abertura desta edição, embarca na onda do reality show mais longevo do Brasil para levar a Turma da Mônica a um confinamento no laboratório do Franjinha, a fim de participar de um experimento sobre o comportamento das crianças do Bairro do Limoeiro.
A ideia tinha tudo para render uma história muito engraçada. Afinal, essa turma, cujos integrantes têm personalidades e hábitos tão diferentes (e esquisitos), deveria viver divertidas situações quando submetida a um convívio forçado num lugar fechado e valendo prêmios no final - neste caso, uma enciclopédia de química, física e biologia e o título de dono da rua.
Mas o roteiro deixa a sensação de que poderia ser mais explorado. O humor, sem o escracho e o nonsense que se espera desse tipo de história da Turminha, não é dos melhores e fica centrado nas eliminações dos participantes, esquecendo as diversas possibilidades de confusões entre os competidores - exceção feita às faíscas que Mônica e Denise trocam para ganhar a atenção do garoto Luca.
E na primeira página, em um balão de diálogo do Franjinha, ainda há um erro na grafia "Briguibróder", em vez de "Biguibróder".
Na sequência, Não tem o que dar errado é uma boa história de plano infalível, também com a importante participação do Franjinha.
No entanto, a melhor aventura da edição é a que fecha a revista. O maior nó de todos os tempos, dividida em quatro partes, provoca boas risadas e traz o que faltou à HQ de abertura, valendo-se também de metalinguagem e citações a evento de histórias anteriores.
É séria candidata a figurar em algum almanaque especial de republicações e vale por todas as páginas de Cebolinha # 52.
Classificação: