CHOBITS # 11
Título: CHOBITS # 11 (Editora JBC) - Revista quinzenal
Autores: Grupo Clamp (Satsuki Igarashi, Nanase Ohkawa, Mick Nekoi e Mokona Apapa).
Preço: R$ 4,90
Número de páginas: 80
Data de lançamento: Janeiro de 2004
Sinopse: Yumi finalmente abre seu coração para Hideki, contando tudo a respeito de sua relação com o antigo chefe. Enquanto isso acontece, o gerente da confeitaria também confidencia a Chi seus sentimentos pela ex-funcionária. Nesse momento, a Persocom começa a entender melhor a complexidade das emoções humanas e, inocentemente, torna-se o cupido de outro casal.
Positivo/Negativo: Incrível como Chobits consegue ficar mais meloso a cada edição, quase apelando pro dramalhão explícito. Apesar de que esta é uma característica básica do shojo mangá, subgênero destinado ao público feminino.
A trama vinha se apoiando muito bem no tripé comédia-romance-ficçao científica. No entanto, neste número houve um desvio narrativo para contar a história de Yumi e do gerente (quem tinha curiosidade de saber o nome dele, preste atenção na página 30). O problema é que o caso deles é bastante melodramático, cheio de mal-entendidos e amores não-confessados.
Para quem gosta de novela é um prato cheio, mas aqueles que esperam um pouco de ação ou a comédia de sempre, talvez fiquem decepcionados. Entretanto, no meio da choradeira aparece a resposta para uma das questões filosóficas propostas antes.
Uma diferença importante entre humanos e persocons é a liberdade de usar a própria memória. Um homem pode tentar esquecer uma experiência ruim na vida, ou lembrar sempre os momentos felizes. Mas um persocom só pode livrar-se da dor quando o dono apagar os dados do sistema, da mesma forma que suas boas lembranças podem ser deletadas por alguém mal-intencionado.
Será que alguém duvida que foi isso que aconteceu com Chi antes de Hideki encontra-la?
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