CHONCHU - O GUERREIRO MALDITO # 1
Autores: Kim Sung Jae (roteiro) e Kim Byung Jin (arte).
Preço: R$ 9,90
Número de páginas: 176
Data de lançamento: Julho de 2004
Sinopse: Filho do rei do clã Yemaek, Chonchu e seu irmão gêmeo Ulfasso nasceram sob uma maldição. Um dos dois era o herdeiro do demônio.
Por um ato vil de Ulfasso, o verdadeiro filho do demônio, Chonchu foi considerado o portador da maldição. Para evitar a morte do menino, a rainha dos Yemaek o abandonou em uma tribo de guerreiros implacáveis. Ele sobreviveu aprendendo a matar para não ser morto.
Anos depois, passado o conflito entre as tribos, Chonchu e seus companheiros retornam da batalha trazendo sã e salva a futura rainha do reino, Fassa, noiva de Ulfasso.
O verdadeiro filho do demônio e agora rei dos Yemaek teme a volta de Chonchu e coloca um preço pela cabeça do irmão. Se ele morrer, o demônio estará livre para agir.
Positivo/Negativo: Não é japonês, é coreano. Não é mangá, é manwha (história em quadrinhos coreana). Mas apesar dessas e de outras diferenças, o público não estranhará este lançamento da Conrad. A estética de Chonchu - O Guerreiro Maldito segue os preceitos básicos da HQ nipônica.
Há diferenças, claro. A diagramação da página é clássica, sem requadros diagonais, circulares ou que saiam do padrão formal de disposição dos quadrinhos. As onomatopéias são funcionais, mas não tem o destaque reservado na contraparte japonesa. A leitura não é invertida e nota-se em algumas cenas o uso complementar da edição por computador para maximizar os efeitos de movimento.
Mas, apesar de um traço com personalidade, o desenho segue a escola do gekigá e usa algumas características dos mangás do gênero. Em Chonchu se observa o valor dado ao grafite, como em Blade - A Lâmina do Imortal; a narrativa fantástica presente em Berserk; e as piadas e símbolos visuais comuns aos quadrinhos japoneses.
Comprovada a qualidade gráfica, resta saber se este Môo-Hyub (fantasia mística, em tradução aberta) pretende se diferenciar dos roteiros já previsíveis das histórias "para garotos" japonesas. A julgar por outras obras e a recém-exposição da Coréia no mercado cultural mundial, as apostas são favoráveis.
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