CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY - VOLUME 27 – O AVARENTO
Editora: Abril - Edição especial
Autores: O avarento - Alessandro Bencivenni (roteiro) e Sandro Del Conte (desenhos);
As artimanhas de Scapino - Francesco Artibani e Lello Arena (roteiro) e Silvia Ziche (desenhos);
O barbeiro de Sevilha - Gian Giacomo Dalmasso (roteiro) e Pier Lorenzo De Vita (desenhos);
Os bandoleiros - Osvaldo Pavese (roteiro) e Guido Scala (desenhos).
Preço: R$ 9,95
Número de páginas: 160
Data de lançamento: Dezembro de 2010
Sinopse
Quatro histórias estreladas pelos personagens de Walt Disney, parodiando as peças teatrais O avarento e As artimanhas de Scapino, de Molière (1622 - 1673), e Os bandoleiros, de Friedrich Schiller (1759 - 1805), além de O barbeiro de Sevilha, ópera de Gioacchino Antonio Rossini (1792 - 1868).
Positivo/Negativo
As quatro aventuras desta edição eram inéditas no Brasil. Três delas fazem deste volume um dos melhores de Clássicos da Literatura Disney.
Em O avarento, Tio Patinhas revela que Molière se inspirou em um antepassado seu para escrever uma das mais famosas peças de teatro do ator e dramaturgo francês.
A HQ, tão divertida quanto a comédia original de Molière, traz os ótimos desenhos do italiano Sandro Del Conte, com estilo semelhante ao dos artistas brasileiros da Disney.
As artimanhas de Scapino, na qual Patópolis em peso assiste ao espetáculo de Molière que dá nome à HQ, tem cenas cômicas não só na peça encenada, mas também na plateia.
Com os belos desenhos da italiana Silvia Ziche, a história traz um grande crossover com Mickey, Minnie, Chiquinho, Francisquinho, Clarabela, Horácio, João Bafo-de-Onça, Tudinha, Coronel Cintra, Indiana Pateta, Esquálidus, Pflip, Amadeu e até a Bruxa Vanda.
E a bem bolada Os bandoleiros, em que a peça homônima é encenada em Patópolis, mostra a plateia interagindo com os personagens do espetáculo e interferindo em situações como a captura de um bandido da trama teatral.
Enquanto a peça se desenrola, não parece que tudo acontece em um palco, pois os cenários são extensos e as cenas a céu aberto se mostram, de fato, como sendo fora do teatro.
Mas essa deliberada mistura de encenação e fatos é divertida, ao contrário do que possa parecer, e surpreende a cada ato em que a aventura se divide.
Os desenhos de Guido Scala contribuem para o apelo visual positivo dessa dinâmica HQ.
O barbeiro de Sevilha, no entanto, é a bola fora da edição.
A ópera de Gioacchino Antonio Rossini, que tanto rendeu em impagáveis paródias nos desenhos animados (como Pernalonga e Pica-Pau), foi transformada em um roteiro chato, com desenhos fracos - vide como os Metralhas ficam horrendos no traço de Pier Lorenzo De Vita -, nesta história publicada originalmente na Itália, em 1962.
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