CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY – VOLUME 28 – AS AVENTURAS DO BARÃO DE MÜNCHHAUSEN
Editora: Abril - Edição especial
Autores: O Barão de Münchhausen - Guido Martina (roteiro) e Pier Lorenzo de Vita (desenhos);
A flauta mágica - Alessandro Bencivenni (roteiro) e Massimo De Vita (desenhos);
Doutor Fausto - Carlo Chendi e Luciano Bottaro (roteiro) e Luciano Bottaro (desenhos).
Preço: R$ 9,95
Número de páginas: 160
Data de lançamento: Dezembro de 2010
Sinopse
Três HQs Disney que satirizam os contos As loucas aventuras do Barão de Münchhausen, de Rudolph Erich Raspe (1736 - 1794); a ópera A flauta mágica, de Wolfgang Amadeus Mozart (1756 - 1791); e o poema Fausto, escrito por Johann Wolfgang von Goethe (1749 - 1832).
Positivo/Negativo
As loucas aventuras do Barão de Münchhausen está entre as melhores e mais conhecidas obras da literatura alemã.
Esta paródia da Disney, contudo, tentou, mas não conseguiu torná-la tão divertida quanto os contos originais de Rudolph Erich Raspe.
Para começar, faltou uma explicação sobre o fato de Donald viver, nos tempos atuais, as situações protagonizadas pelo Barão - muitas delas ao lado do próprio personagem dos contos alemães -, já que o roteiro acaba deixando claro que aquilo não se trata de um sonho do pato.
Algumas cenas, como um leão sendo devorado por um crocodilo e escapando em carne viva depois de ter a pele inteiramente arrancada, beiram o limite do grotesco para uma HQ Disney.
Essa e outras sequências de mesmo mau gosto incomodam muito e divertem pouco. A paródia teria funcionado melhor se trouxesse as passagens mais surreais e menos bizarras.
Os desenhos de Pier Lorenzo de Vita só pioram as coisas, alternando bons momentos com um desleixo total na falta de proporção do corpo do Donald em relação à sua cabeça e entre ele e o Barão de Münchhausen - o pato aparece ora com altura acima da cintura do outro, ora abaixo -, além de erros de perspectiva e um Mickey horrendo.
A flauta mágica é que traz um alento à edição.
Com bons momentos de humor, a HQ se destaca pelos dinâmicos e interessantes desenhos de Massimo De Vita, dono de um estilo gráfico semelhante ao de Giorgio Cavazzano, um dos mais celebrados mestres Disney da atualidade.
E Doutor Fausto, que fecha este volume de Clássicos da Literatura Disney, não é tão interessante, mas traz algumas engraçadas cenas de batalha entre o exército do Tio Patinhas e o dos Metralhas, que na aventura passam mais de dez anos guerreando porque o pato muquirana exige a devolução de uma única moedinha de valor irrisório.
Edição fraca, que figura entre as piores desta coleção.
Classificação: