CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY – VOLUME 29 – AS 1001 NOITES
Editora: Abril - Edição especial
Autores: Donald Babá e os 40 ladrões - Carlo Chendi (roteiro) e Luciano Bottaro (desenhos);
As aventuras de Simbadonald - Giorgio Ferrari (roteiro) e Miquel Pujol (desenhos);
Donald Ali e a lâmpada mágica - Guido Scala (roteiro e desenhos);
Donald Ali e o tapete voador - Osvaldo Pavese (roteiro) e Guido Scala (desenhos).
Preço: R$ 9,95
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Dezembro de 2010
Sinopse
Quatro HQs Disney inspiradas em Ali Babá e os 40 ladrões, As aventuras de Simbad, o marujo e O pescador e o gênio, que compõem As 1001 noites, série de contos repassados oralmente, durante séculos, pelos sírios, persas e indianos.
Positivo/Negativo
As aventuras exóticas e fantásticas dos contos de As 1001 noites inspiraram as mais diversas adaptações para cinema, teatro, livros e outras plataformas de expressão artística.
Nos quadrinhos, é difícil encontrar um universo de personagens que não tenha utilizado, ao menos uma vez, elementos de algum desses contos para desenvolver suas histórias.
A turma de Patópolis já estrelou dezenas dessas HQs. Este volume de Clássicos da Literatura Disney traz quatro delas, três até então inéditas no Brasil.
Donald Babá e os 40 ladrões, publicada originalmente em 1961, começa bem a edição, com tiradas engraçadas e os bons desenhos de Luciano Bottaro (que não esteve bem no volume 26 desta coleção).
O problema é que a maioria das HQs satíricas que a Família Pato protagoniza em Clássicos da Literatura Disney traz as mesmas configurações: Donald é o mocinho sofrido e azarado que acaba se dando bem no final, Gastão é o antipático e maquiavélico antagonista que o humilha e Tio Patinhas sempre encarna algum rico comerciante ou governante muquirana.
Vê-los com características trocadas é bem mais interessante.
É o caso de As aventuras de Simbadonald, em que o pato ranzinza aparece intrépido, corajoso e nada atrapalhado. Isso não impediu a aventura de ter bons momentos de humor. E os desenhos de Miquel Pujol são os melhores da edição.
Apesar disso, lá estão Tio Patinhas e Gastão com aquelas características de sempre.
Também se destacam as duas últimas HQs da edição. São divertidas - graças, em parte, ao gênio sem-teto Mustafá - e têm a simpática arte de Guido Scala.
Ainda bem que o ganso chato nem aparece.
Classificação: