CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY - VOLUME 4 – OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA
Editora: Abril - Edição especial
Autores: Mickey e os cavaleiros da távola redonda - Sisto Nigro (roteiro) e Giampiero Ubezio (desenhos);
Nos tempos do Rei Artur - Vic Lockman (roteiro) e Paul Murry (desenhos);
A lenda do Rei Artur - Sauro Pennacchioli (roteiro) e Sandro Dossi (desenhos);
Tristão e Isolda - Alberto Autelitano e Luciano Bottaro (roteiro) e Luciano Bottaro (desenhos).
Preço: R$ 9,95
Número de páginas: 152
Data de lançamento: Junho de 2010
Sinopse
Quatro aventuras com os personagens de Walt Disney em paródias sobre a lenda do Rei Artur e os cavaleiros da távola redonda.
Positivo/Negativo
15 séculos depois de seus supostos eventos, a saga do Rei Artur - uma das mais conhecidas e fantásticas lendas medievais - continua estimulando a imaginação de muita gente.
Não é diferente na história de abertura deste volume de Clássicos da Literatura Disney, até então inédita no Brasil.
Na trama, os cientistas Dr. Zapotec e Dr. Marlin mais uma vez contam com a ajuda de Mickey e Pateta para voltar ao passado e descobrir se o monarca bretão de fato existiu e por que uma gravura antiga recém-descoberta mostrava seus cavaleiros em uma távola retangular, em vez de redonda.
Como sempre acontece nessa série de aventuras da dupla pelo passado, os dois são inadvertidamente responsáveis pela criação de um fato histórico, desta vez relacionado à mudança de formato da famosa mesa em que os lendários cavaleiros se reuniam com seu rei.
É a melhor HQ da edição, graças à boa dose de humor, ao divertido mistério envolvendo a távola redonda e aos ótimos desenhos de Giampiero Ubezio.
A clássica Nos tempos do Rei Artur, já publicada no Brasil há alguns anos, também se destaca, não apenas pela arte do mestre Disney Paul Murry, mas pelo roteiro cômico que consegue derrubar a aura de nobreza e heroísmo dos cavaleiros da távola redonda.
E A lenda do Rei Artur, estrelada por Donald, Margarida e Gastão, tem bons momentos de nonsense. Mas, assim como a enfadonha Tristão e Isolda - com os mesmos protagonistas -, não chega a empolgar.
Também valem ser destacados os textos informativos de Dante Grecco e Paulo Maffia, no início da revista, sobre o tema e as HQs desta edição.
Mas o pleonasmo "fatos reais", em um desses textos, merece um puxão de orelha, pois esse vício de linguagem tem se repetido em outras edições.
Classificação: