CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY – VOLUME 5 – A ILÍADA E A ODISSEIA
Editora: Abril - Edição especial
Autores: Ilíada - Guido Martina (roteiro) e Luciano Bottaro (desenhos);
Odisseia - Guido Martina (roteiro) e Pier Lorenzo De Vita (desenhos).
Preço: R$ 9,95
Número de páginas: 152
Data de lançamento: Junho de 2010
Sinopse
Paródia dos poemas épicos Ilíada e Odisseia, de autoria atribuída ao grego Homero, que teria vivido entre os séculos 9 e 8 a.C.
Positivo/Negativo
Tio Patinhas e os sobrinhos, sempre afeitos a aventuras fantásticas ao redor do mundo - e até fora dele -, se sentem à vontade nas duas paródias desta edição, inspiradas pelos famosos poemas épicos de Homero, marcados por muita ação.
Em Ilíada, que se passa na atualidade, Gastão rouba um valioso pertence do pato muquirana. Isso dá início a uma ferrenha caçada promovida pela Família Pato ao ganso ladrão.
Donald é um dos mais motivados na busca. Ele pensa que está em missão de resgate da Margarida, imaginando que seu primo a raptara.
Nessa viagem pelos mares, Tio Patinhas, Donald e os trigêmeos Huguinho, Zezinho e Luisinho levam o Pateta a tiracolo e vão parar em uma ilha exótica e, antes disso, topam com ninguém menos que o pirata Capitão Gancho.
É uma boa HQ, com tiradas cômicas e desenhos competentes. Só não é fácil engolir um Gastão criminoso, que se alia aos Metralhas para roubar seu tio. Sem contar a bizarra passagem em que os vilões, sem provisões em sua cabana cercada por Pateta, Prof. Pardal e o patos, têm que comer seus pombos mensageiros, para não passar fome.
Já Odisseia faz algo diferente, ambientando no Velho Oeste norte-americano os eventos da Grécia Antiga protagonizados pelo herói Ulisses.
A ideia é interessante; o resultado, não.
A princípio, a caracterização dos índios e dos soldados do exército leva a crer que tudo se passa mesmo no Oeste bravio. Mas alguns elementos iconográficos não batem com a época.
Além disso, a Família Pato aparece com seu visual moderno e até um calhambeque, guiado pelo Pateta, faz parte da história.
Os desenhos de Pier Lorenzo De Vita também não ajudam. A arte, visualmente pouco atrativa, ainda é pontuada por erros de proporção, como o das cabeças de Huguinho, Zezinho e Luisinho em relação a seus corpos.
Estragou uma edição que começou bem.
Classificação: