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COLEÇÃO POCKET PANINI # 6 - DISTRITO X

1 dezembro 2006


Título: COLEÇÃO POCKET PANINI # 6 - DISTRITO X (Panini
Comics
) - Coleção em seis edições mensais
Autores: David Hine (roteiro), David Yardin (arte das partes 1 a 3 e 5), Lan Medina (arte das partes 4 e 7 a 12) e Mike Perkins (arte da parte 6).

Preço: R$ 18,90

Número de páginas: 272

Data de lançamento: Junho de 2006

Sinopse: De uma pequena minoria vivendo e morrendo em túneis sob a cidade, os mutantes tornaram-se uma parcela significativa da população. E é nas ruas sujas do Distrito X, em Nova York, que a maior parte deles se concentra.

Longe das mansões luxuosas, aventuras espetaculares e uniformes extravagantes, a grande maioria quer apenas tocar sua vida simples em paz. E, para garantir isso, eles podem contar apenas com um homem: o policial e X-Man Lucas Bishop!

Uma perturbadora visão do dia-a-dia de dois policiais vivendo no limite para servir e proteger aqueles que vivem além dos portões do Instituto Xavier.

Positivo/Negativo: É fã de história policiais? Não aquelas tramas científicas de C.S.I., mas sim aqueles histórias de detetives que vão para as ruas, se embrenham em problemas deixam a diplomacia de lado e resolvem as situações com uma certa truculência. Se você curte isso, vai adorar Distrito X. Se procura uma trama mais elaborada, cerebral, provavelmente esta não é a revista certa.

O interessante é que o roteiro é como o de uma história qualquer de policiais. Se forem tirados os mutantes e as situações mais inusitadas, ainda existe uma trama funcional. A única diferença da revista e de um episódio de Lei e Ordem é a proporção dos problemas. Há drogas, guerra de gangues, o serviço social tirando as crianças de pais pobres, policiais que sofrem com o estresse do serviço etc.

Mas a coisa fica mais atraente quando a droga é extraída do suor de um mutante, quando os líderes de gangues tem poderes, quando os pobres são deformados e moram em túneis do esgoto e quando um policial trai sua mulher com uma transmorfa que pode virar a sua própria esposa. Por isso que agrada os fãs do gênero policial.

Os três desenhistas são bons, com um estilo tradicional, mas não se destacam por nada em especial. Funcionam bem para a história, algo importante.

A Panini, depois de cinco edições com vários problemas gráficos, finalmente acertou a mão. A impressão está boa e a encadernação melhorou, facilitando o manuseio. Pena que demorou tanto, mas ao menos o leitor pode ter uma edição da coleção bem acabada.

 

Classificação:

4,0

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