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CONAN - O BÁRBARO # 1

1 dezembro 2001

Conan, o Bárbaro #1Título: CONAN - O BÁRBARO # 1 (Mythos Editora) - Revista mensal

Autores: Roy Thomas (argumentos), Barry Smith (desenhos) e Dan Adkins (arte-final).

Preço: R$ 3,90

Data de lançamento: Fevereiro de 2002

Sinopse: O Cão Negro da Vingança - Após a primeira batalha em Makkalet, Conan se junta aos turanianos para lamber as feridas nos navios. Em um deles, descobre Fafnir, ferido e sem um braço, conseqüência de uma flecha flamejante que o atingira e da sujeira do mar, quando o vanir nele caíra.

Pouco depois, o bárbaro acaba sendo escalado em uma missão de resgate dentro dos muros da cidade sitiada. Conan e seu grupo adentram o Templo de Tarim, onde um horror sem nome espreita na escuridão. Sem saber, o cimério conhece Melissandra (a rainha local), que diz se chamar Caissa, uma empregada do templo.

Para seu malogro, o bárbaro também esbarra na figura sinistra de Kharam-Akkad. O gigante cimério tenta acabar com o mago, mas não consegue e acaba fugindo por um corredor. Perdido, cai em uma armadilha e, só então, descobre o que é a criatura chamada Cão Negro, ao enfrentá-la para salvar a própria vida, em meio à escuridão de um dos túneis sob o templo.

Conan sobrevive e consegue chegar ao seu navio, próximo ao cais de Makkalet. Lá, ele descobre que Fafnir havia sido atirado ao mar, por ordem de um dos tenentes de Yezdigerd. Enfurecido, ele mata o soldado e deixa uma cicatriz no rosto do príncipe Yezdigerd - o que os tornam inimigos eternos -, pulando em seguida para o mar, fugindo em direção à cidade.

O Monstro dos Monolitos - Ao fugir do navio turaniano, Conan é atingido por uma flecha. Ferido, ele bóia até o cais de Makkalet, onde quase é linchado até a morte por alguns operários. A intervenção de um soldado acaba salvando o cimério.

Conan é levado à presença dos soberanos de Makkalet e descobre que a garota chamada Caissa, que ele conhecera no templo, é na verdade Melissandra, a rainha local.

Como desertara do exército de Turan, o bárbaro passa então a trabalhar para Makkalet, sendo incumbido de levar uma mensagem de socorro a uma cidade próxima. Junto com outros três makkaletanos, ele parte por terra e rompe o cerco turaniano.

Ao pararem próximos a dois estranhos monolitos, os soldados traem Conan e o amarram a um altar, onde será sacrificado a um deus sombrio. Como o bárbaro não gosta muito de esperar a morte indefeso, ele logo se liberta e dá o troco, usando de muita perspicácia. Depois, vitorioso, ele parte (meio a contragosto) para terminar sua missão.

Positivo/Negativo: Apenas um comentário sobre a situação caótica pela qual Conan vem passando: ao ser cancelada, a Espada Selvagem de Conan mostrava a fase clássica de Conan, ou seja, suas primeiras histórias, que foram desenhadas pelo inglês Barry Smith.

Conan estaria fadado ao esquecimento não fosse a intervenção precisa da Mythos Editora, que assumiu a difícil missão de continuar a publicar as suas histórias. Passou-se então à fase de caça ao tesouro, pois a editora não possuía praticamente nada a respeito do bárbaro.

O primeiro passo foi conseguir as histórias restantes da fase clássica de Conan (duas das quais estão nesta edição). O segundo foi cumprir o prazo para publicação da nova revista (que deveria ter sido publicada em janeiro, e não em fevereiro). Então, tudo pronto, o título chegou às bancas, magnífico e deslumbrante!

Muito boa a edição de estréia. Embora com alguns erros gramaticais. Mas isso não furtou o louvor dessa nova revista, que veio para aliviar os ânimos dos Conanmaníacos... Como a água, para o sedento no deserto.

Ver seu personagem favorito deixar de estar nas bancas todos os meses é terrível, ainda mais quando as histórias ficam pela metade. Creio que teria sido mais decente, por parte da editora Abril Jovem, publicar a última edição da ESC com 100 páginas (ou coisa assim), para fechar a atual saga. Mas, graças à Mythos Editora, os fãs ainda poderão conhecer toda a magnífica Saga de Makkalet.

É... Tudo isso foi como tomar um forte veneno, sem saber que o médico já vinha com o antídoto... Por isso, muito obrigado aos editores da Mythos!

Classificação:

4,0

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