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CONAN - O BÁRBARO # 10

1 dezembro 2001

Conan - O Bárbaro #10Título:
CONAN - O BÁRBARO # 10 - (Mythos
Editora
) - Revista mensal

Autores: O Mistério da Tumba - Roy Thomas (texto), John
Buscema & Ernie Chua (arte);
A Rainha das Amazonas - Larry Hama (texto) & Alcatena (arte).
Capa - João Silveira.

Preço: R$ 3,90

Data de lançamento: Dezembro de 2002

Sinopse: O Mistério da Tumba - Em mais uma incursão contra rebeldes, desta vez montanheses, a companhia do exército turaniano, da qual Conan faz parte, é atacada.

Após o primeiro embate, o soldados se refugiam numa caverna e, de lá, ouvem a proposta dos montanheses: um duelo entre os campeões de cada lado, quando o crepúsculo chegasse.

Nesse interlúdio, Conan se recorda de uma aventura nas terras geladas do norte, onde uma espada mágica fez sua sombra voltar-se contra si.

Ao crepúsculo, o gigante da Ciméria se prontifica para enfrentar o outro campeão, um gigante bem maior que ele. Que a luta comece!

A Rainha das Amazonas - Numa região desconhecida, Conan topa com um grupo de mulheres guerreiras. Capturado - devido ao seu estado ébrio -, ele é levado à cidade das mulheres, e é obrigado a enfrentar alguns guerreiros.

Vitorioso, o bárbaro desfruta de um belo prêmio, composto de comida, vinho, pele macia e beijos ardentes.

Mas, como a vida de um cimério não é nada fácil, ele tem de fugir da cidade, mas acaba esbarrando em um grupo de salteadores.

Positivo/Negativo: Trazendo um clássico e uma história inédita, a edição de fim de ano - bem atrasada, por sinal - está razoável.

O Mistério da Tumba, que já vimos por aqui como A Sombra do Mausoléu, na extinta Heróis da TV # 51, da Editora Abril, traz uma mescla de ação, heroísmo e magia. Típicos ingredientes das histórias de Roy Thomas e dos saudosos John Buscema e Ernie Chan.

A história inédita A Rainha das Amazonas até está boa, mas o argumentista deturpou um pouco certas características da personalidade de Conan. O cimério geralmente hesita antes de sair matando mulheres, e só o faz em último caso.

Ao mesmo tempo em que Conan é um guerreiro imbatível, também pode ser derrubado por um golpe traiçoeiro de uma guerreira. Ou seja, às vezes, é muito forte e atento, mas em outras é bastante fraco e desatento.

Não que ele não possa ser derrubado, mas, às vezes, os argumentistas exageram na forma como ele é subjugado.

Outra constante é a omissão da região onde Conan vive tais aventuras. Neste caso, se a localidade parece ser distante do mar, como pode aparecer um grupo de corsários no fim da história? Todos sabem que eles são piratas!

Apesar das falhas no argumento, percebe-se uma sensível melhora no traço de Alcatena, que a princípio era bastante confusa. Isso talvez se explique pelo fato de a arte original ter sido feita para ser colorida e não preto e branco. De qualquer forma, os desenhos estão agradáveis, mesmo em quadros muito escuros.

Os destaques na edição são os mini-pôsteres, como o de Brett Blevins e o de João Silveira, além dos coloridos, um do grande Neal Adams e outro de João Silveira, uma reprodução da capa da edição, nas terceira e quarta capas.

Embora haja um ou dois erros gramaticais, não há motivo para alarde, pois tais equívocos são constantemente comentados pelo editor da revista, que sempre promete ficar atento para coisas assim não acontecerem mais.

Um fato preocupante é esse atraso mensal no preparo e distribuição da revista. Esperamos que a Mythos resolva esse problema, que talvez esteja ligado à localização da gráfica SABE, que fica em Minas Gerais.

Classificação:

4,0

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