CONAN - O BÁRBARO # 12
Título: CONAN - O BÁRBARO # 12 - (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: Os Ventos Flamejantes de Khitai - Roy Thomas (texto), John Buscema & Ernie Chua (arte);
A Voz de Moloq - Roy Thomas (texto), Mike Docherty & Ricardo Villagran (arte);
Capa - João Silveira.
Data de lançamento: Janeiro de 2003
Preço: R$ 4,90
Sinopse: Os Ventos Flamejantes de Khitai (Final) - A conclusão da aventura em Khitai.
Conan se alia ao pequeno ladrão chamado Bourtai, e juntos se embrenham nos subterrâneos de Wan Tengri.
O bárbaro acaba chegando a uma arena onde os sete magos da cidade o aguardam. Ele é obrigado a participar de um torneio, cujo resultado só leva à morte.
O cimério sobrepuja seus desafios, mas continua a ter más experiências com mulheres traiçoeiras.
A Voz de Moloq - Próximos ao Reino da Fronteira, Conan e seu amigo Hobb são capturados por feras semi-humanas.
Levada a uma cidade escondida num vale, a dupla é oferecida em sacrifício ao deus Moloq, deidade local.
Como todo mundo sabe, Conan não é chegado a sacrifícios humanos. Assim...
Positivo/Negativo: Excelente edição de aniversário (apesar de o correto ser comemorar no 13º número), com uma belíssima capa do competente João Silveira.
Uma das melhores edições de Conan pela Mythos, somente com histórias de Roy Thomas.
Destaque para as novidades anunciadas pelo editor, como a publicação colorida da clássica Red Nails (A Cidadela dos Condenados / Espada Selvagem de Conan # 2) e a continuação das aventuras inéditas que vinham sendo publicadas na extinta Conan, o Bárbaro, da Abril Jovem. Essa nova saga trará, já no próximo número, a guerreira Isparana (ESC # 31 e 32 / 34 a 36 / 195).
Outro belo destaque diz respeito à Expo-Conan, que traz uma obra-prima de Earl Norem, famoso capista do bárbaro. Essa arte, aliás, ilustrou a capa da ESC # 74.
Há também uma excelente pin-up de John Buscema, que foi publicada como pôster nas segunda e terceira capas da ESC # 1 original.
A conclusão da saga Os Ventos Flamejantes de Khitai é uma prova do carisma que Conan exerce sobre seus fãs. Para salvar um amigo, ele não hesita em arriscar a própria vida, mesmo ciente dos perigos que pode correr. E quando as coisas vão mal, resolve tudo da maneira clássica: faz uso de sua espada selvagem!
Já A Voz de Moloq foi a última história publicada em CB # 59 (Abril Jovem). Portanto, não é inédita por aqui. De qualquer forma, se compararmos a edição em formatinho e colorida com a atual, veremos a diferença na tradução e adaptação.
A Abril resumiu demais os textos, ao contrário da Mythos que os traduziu literalmente, mantendo-se fiel ao original americano. O mesmo vale para a clássica Os Ventos.... Isso é uma prova do compromisso que a atual editora assumiu com os leitores. Para quem ainda não acreditava...
Só como curiosidade: Moloq (ou Moloc) foi uma divindade Cananéia do fogo, à qual eram sacrificadas crianças, entre os séculos X e VI a.C., identificada no Antigo Testamento com o deus Melcom dos amonitas. Seu culto foi condenado pelos profetas, e seu santuário, perto de Jerusalém, tornou-se conhecido como Geena. Essa palavra tornou-se um sinônimo de inferno nas tradições judaica, cristã e islâmica.
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