CONAN - O BÁRBARO # 2
Título: CONAN - O BÁRBARO # 2 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: Roy Thomas (texto) e Barry Smith (arte)
Preço: R$ 3,90
Data de lançamento: Abril de 2002
Sinopse: Em A Sombra do Abutre, Conan chega em Pah-Dishah, uma cidade governada pelo pai da rainha Melissandra, o rei Ghannif. No entanto, sua recepção não é das melhores, e ele tem que quebrar alguns crânios para conseguir uma audiência com o rei local. Sua missão era pedir auxílio militar para a sitiada Makkalet.
Após cumprir sua obrigação, o cimério resolve passar alguns dias em uma aldeia próxima, bebendo e desfrutando dos prazeres da carne. Yezdigerd, o príncipe de Turan, convoca um famigerado assassino conhecido como o Abutre para matar Conan.
O bárbaro é encontrado e perseguido até os portões de Makkalet, onde é salvo por uma linda guerreira ruiva chamada Sonja. Para ele, não obstante, seu primeiro encontro com a ruiva foi um tanto constrangedor.
O Abutre, usando de ardis, consegue fazer com que Conan seja capturado, posteriormente. A presença de Sonja, contudo, complica a situação para o assassino, e este acaba sendo decapitado. Sua cabeça é enviada, ironicamente, para o príncipe Yezdigerd.
A Canção de Sonja a Guerreira - Em uma taverna de Makkalet, Conan e Sonja se envolvem em uma briga, mas logo se safam da situação. Logo depois, o cimério, inebriado pela beleza da hirkaniana, acaba participando da verdadeira missão da ruiva: roubar uma tiara de jade, que se encontra no palácio real.
Ao que parece, Conan tem uma forte tendência a ser traído pelas mulheres, pois Sonja, ao conseguir a tiara, tenta fugir (lembra-se de Jenna?). O artefato roubado se transforma em uma enorme serpente antes da guerreira escapar, obrigando Conan a enfrentar a morte para salvar a bela guerreira.
A dupla obtém sucesso, embora não sem alguns arranhões, claro. Na fuga, Conan é abandonado por Sonja, restando-lhe apenas a dor de seus ferimentos.
Positivo/Negativo: Apesar da demora para que a revista chegasse às bancas, por motivos editoriais, valeu a pena esperar tanto. A edição número 2 está excelente, tanto no visual quanto no conteúdo.
As duas histórias são bem envolventes, de narrativa direta e fiel à edição original americana. E aqui vale uma explicação: quando as primeiras histórias de Conan foram publicadas no Brasil, pela Editora Abril (e também por outras anteriores), às vezes, o texto original se perdia na tradução feita para o português.
Mas essa fidelidade já vem acontecendo desde a edição de estréia de Conan Classics. Um seguimento rigoroso das edições americanas. É claro que, com as devidas adaptações.
As duas aventuras fazem parte de uma adaptação de um conto de Howard, intitulado The Shadow of the Vulture (A Sombra do Abutre), cujo protagonista era uma guerreira de cabelos ruivos que participava do cerco a Suleyman, na Viena de 1529. Ela se chamava Sonya, de Rogatino (atual Rússia), e nada tinha a ver com sua xará hiboriana, exceto nas características básicas, como seu voto de só se entregar ao homem que a vencesse em um combate justo.
Roy Thomas, na época o editor de Conan, foi o responsável pela adaptação e introdução de Sonja às páginas das revistas do cimério. Ou seja, Sonya de Rogatino se transforma em Sonja da Hirkânia, o que, convenhamos, foi uma idéia gloriosa. Afinal, o que seria de nós sem as deliciosas curvas da ruiva para apreciar?
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