Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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CONAN, O BÁRBARO #22

1 dezembro 2004


Título: CONAN, O BÁRBARO # 22 (Mythos Editora) - Revista mensal

Autores: Os Senhores do Lótus - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & Ricardo Villagran (arte);

A Torre de Sangue - Roy Thomas (argumento), John Buscema & Ernie Chua (arte).

Preço: R$ 4,40

Número de páginas: 48

Data de Lançamento: Novembro de 2003

Sinopse: Os Senhores do Lótus - Em Shadizar, Conan resolve buscar informações sobre guerras em uma taverna, deixando seu exército de mercenários acampado próximo à cidade.

Ele reencontra um antigo conhecido, conhece uma garota de taverna e se envolve com o Senhor do Lótus, Yatha.

A garota morre - em parte devido à sua dependência de lótus -, e Conan resolve fazer com que o responsável pague caro.

As conseqüências são avassaladoras.

A Torre de Sangue - Fugindo pelos desertos de Zamora com um bando de caçadores de recompensa hirkanianos no encalço, Conan e Sonja se escondem num vale oculto habitado apenas por dois irmãos feiticeiros: Morophla e Uathacht.

Horrores indizíveis aguardam a dupla na Torre de Sangue.

Positivo/Negativo: Embora não traga nenhuma história inédita, já que Os Senhores do Lótus já foi apresentada na extinta Conan - O Bárbaro, edição 46, da Abril Jovem, esta edição compensa a falta de novidades com informações bastante animadoras sobre a edição especial Conan the Legend, que foi publicada em novembro pela Dark Horse, nos Estados Unidos.

Sobre as duas histórias, a primeira é bastante pitoresca, já que se trata de "combate ao tráfico de drogas" na Era Hiboriana. Nela, o leitor tem uma boa idéia de quanto o cimério pode ser determinado quando está em busca de vingança.

A segunda, um clássico de Thomas e Buscema, adaptada de um conto de David A. English, é uma das melhores da dupla Conan e Sonja. Eles têm que confrontar os horrores genéticos de dois irmãos ensandecidos e lutar para manter a própria sanidade.

Quanto aos já habituais erros de letreiramento, aí vão eles:

Página 9, segundo quadro: "o n-nome dele é Yatha. Nos dias atuis..." (o correto seria: atuais).

Página 11, terceiro quadro, sexto balão: "Você consegui resgatá-la?" (faltou um "u" no final, o certo seria conseguiu).

Página 18, segundo quadro, segundo recordatório: "Além disso, quem tentasse seria visto pelos dois guardas que vigiam as circanias..." (cercanias).

Página 36, segundo quadro, quarto balão: "Pelo sete infernos..." (Pelos, no plural).

Página 39, penúltimo quadro, no terceiro balão: "...seríamos pbrigados a assumir ("obrigados" - um erro de digitação que seria pego numa simples utilização do corretor ortográfico).

Se esses deslizes influem ou não no objetivo fim da editora, não é possível afirmar. Mas, por diversas vezes, o editor garantiu que eles não voltariam a acontecer. Parece que não está conseguindo manter essa promessa.

Em contrapartida, Fernando Bertacchini agraciou com o clássico mapa hiboriano - aquele dos velhos tempos; além de duas artes da bela Sonja: uma de John Buscema e outra de Joe Jusko.

Também em dose dupla é a arte de Earl Norem, na capa e na terceira capa. Quer mais? Então, dê uma olhada na Taverna Hiboriana, para ver a foto de uma estatueta do Conan esculpida por um fã do personagem.

Classificação:

4,0

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