CONAN, O BÁRBARO # 24
Título: CONAN, O BÁRBARO # 24 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: O Brado dos Kozaks - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty e Ricardo Villagran (arte);
A Última Balada de Laza-Lanti - Roy Thomas (argumento), John Buscema e Neal Adams (arte);
Pacto Maldito - Roy Thomas (argumento) e Tim Conrad (arte);
Preço: R$ 4,40
Número de páginas: 48
Data de Lançamento: Janeiro de 2004
Sinopse: O Brado dos Kozaks - Os Companheiros Livres abandonam Conan em Shadizar, pensando que ele estava morto, já que havia sido raptado pelo Culto da Noite.
Mas o cimério os encontra após dias de rastreamento, e descobre que não está mais no comando.
Como não é de levar desaforo para casa, Conan acaba em combate com alguns dos seus companheiros rebeldes. Contudo, é derrubado pela maioria e seu destino pende no fio da navalha.
A Última Balada de Laza-Lanti - Todas as estradas parecem levar a Shadizar, a Perversa, e Conan logo se vê de volta à cidade, novamente preso, dividindo uma cela com o jovem Laza-Lanti, que desejava voltar ao Vale das Trevas, o local sinistro do seu nascimento, para desvendar o segredo de sua ascendência.
O bárbaro o ajuda, mas o menestrel descobre que seu pai é uma monstruosidade repulsiva. Quando as circunstâncias forçam Conan a matar a criatura, a mãe de Lanti - humana, mas afetivamente ligada ao monstro - acaba se matando.
Conan, no final, acaba se envolvendo em uma tragédia familiar.
Pacto Maldito - Vagando pela região zamoriana, Conan é enredado numa trama idealizada por um mago que quer perder a imortalidade.
Positivo/Negativo: Dois anos após seu lançamento, a revista Conan, o Bárbaro, atinge um nível próximo do ideal, ou seja, com belas capas e boas histórias.
Já há algum tempo as capas vêm sendo o principal destaque da revista, trazendo o trabalho de monstros sagrados como Earl Norem e John Buscema. Desta vez, deu pra sentir o gosto do sangue e o furor da batalha com a arte de Bob Larkin, outro grande capista de Conan. Aliás, esse desenho já foi estampado há muito tempo, em A Espada Selvagem de Conan # 27, de janeiro de 1987.
A aventura inédita O Brado dos Kozaks é muito boa, com uma trama envolvente e inteligente, na qual o Cimério se divide entre a resignação e o desejo de vingança pela liderança perdida. Nem mesmo Isparana, com seus pensamentos algures pela recente morte de seu amado Acheron, parece se importar com o motim dos Companheiros Livres.
Na clássica A Última Balada de Laza-Lanti - uma das preferidas de Roy Thomas - Conan mostra seu lado melancólico e curioso.
E se tristeza e melancolia são o mote desta história, nada melhor do que a arte-final de Neal Adams para dar o tom certo à aventura. A página 23 é um show de interpretações faciais; uma sensação rápida e cambiante de frustração, embriaguez e tristeza.
Por fim, Pacto Maldito, história clássica vista pela primeira vez em A Espada Selvagem de Conan # 40, de fevereiro de 1988. É uma rápida aventura que ilustra a determinação, a força e a inteligência de um bárbaro frente às maquinações de um mago que tenta baldar a própria existência.
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