Confins do Universo 216 - Editoras brasileiras # 6: Que Figura!
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CONAN, O BÁRBARO # 31

1 dezembro 2004


Autores: Os Espelhos de Tuzun Thune - Roy Thomas (argumento),
Mike Docherty e E. R. Cruz (arte);

Dragões da Aurora dos Tempos - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty
e E. R. Cruz (arte);

Deuses em Conflito - Roy Thomas (argumento), John Buscema e Tom
Palmer (arte).

Preço: R$ 5,70

Número de páginas: 56

Data de Lançamento: Setembro de 2004

Sinopse: Os Espelhos de Tuzun Thune - Conan e Sonja cavalgam
pelas estepes turanianas no encalço de um mago picto.

Quando o alcançam, em uma caverna, deparam-se com os antiqüíssimos espelhos
de Tuzun Thune, que têm o poder de mostrar o passado e o futuro e de transportar
as pessoas através do espaço e do tempo.

Dragões da Aurora dos Tempos - A mais notória dupla da Era Hiboriana
surge por magia em pleno Período Jurássico numa selva povoada por dinossauros
famélicos.

À beira de uma morte horrenda, são salvos pela mágica arrebatadora dos
espelhos de Tuzun Thune, que os conduz às portas da Cidade das Maravilhas,
a Valúsia do Rei Kull

Deuses em Conflito - A Sombra Negra está agora do tamanho de um
leviatã e ameaça a cidade de Ronnoco.

Em desespero, Conan devolve à vida o inimigo ancestral da entidade, o
Escorpião de Cristal, e as duas criaturas se neutralizam.

Nesse meio tempo, o plano de Belzamo só teve sucesso ao unir suas duas
cidades irmãs contra ele mesmo.

Yvonna consegue uma trégua e Conan, já entediado com a paz estabelecida,
parte rumo ao oeste com Tara e Yusef, agora jovens amantes.

Positivo/Negativo: Uma edição de doses duplas! Por quê?

Porque a capa de Doug Beekman, um dos monstros sagrados da ilustração
mundial, é destaque pela segunda vez no País, já que há nove anos esteve
em A Espada Selvagem de Conan # 132, da Abril. Por sinal,
essa mesma arte foi publicada originalmente em setembro de 1994, como
capa da edição especial de aniversário de The Savage Sword of Conan
# 225
(a ESC da terra do Tio Sam).

A outra dose dupla diz respeito ao retorno de Sonja (já que Conan e ela
formam uma bela dupla). Embora o leitor seja pego de surpresa ao ver,
logo no início da história, o gigante cimério e a guerreira de fogo cavalgando
lado a lado, tudo é explicado na sinopse introdutória da edição, como
segue abaixo.

Logo após o reencontro com Fafnir e a morte de Atalis, Conan e seus homens
atacam um reide transportando ouro, o que leva a um reencontro com Sonja
- e um segundo encontro com o feiticeiro da era pré-cataclísmica, Rotath
da Lemúria, agora fundido a um gigantesco verme dourado - e mesmo um confronto
através do tempo com seu antecedente tribal (e talvez ancestral), Rei
Kull da Atlântida e da Valúsia.

É logo após esses eventos, mostrados em Os Guerreiros do Tempo,
na antiga revista Graphic Marvel # 15, da Abril, de janeiro
de 1993, que se chega à aventura desta edição, focada nos poderes dos
Espelhos de Tuzun Thune, objetos mágicos que remontam à obscura época
do rei Kull.

A primeira vez esses espelhos apareceram foi em A Espada Selvagem de
Conan # 21
, de julho de 1986, numa história de Kull, na qual o monarca,
durante um tempo em que as coisas ficaram enfadonhas em seu reino, começou
a visitar a Casa dos Mil Espelhos, no Lago das Visões.

As tarefas do Estado começaram a ser negligenciadas. O povo passou a reclamar.
E o Rei Kull vivia olhando para os espelhos do velho mago Tuzun Thune.
Por fim, o soberano estava prestes a se fundir com um reflexo, quando
Brule, seu fiel lanceiro, estilhaçou o espelho com sua espada ainda suja
com o sangue do feiticeiro.

Tudo não passava de um plano do Barão Kaanub, um frustrado aspirante ao
trono de Valúsia. No fim, Kull livrou-se da maldição dos espelhos e reassumiu
as tarefas do governo. Essa aventura foi assinada por Roy Thomas, com
a belíssima arte de Mike Ploog.

O próprio Conan já esteve frente a frente com um desses espelhos místicos,
como visto em Conan,
o Bárbaro # 5
, em julho de 2002.

A dupla de artistas está cada vez mais entrosada em seu ofício. Cruz,
como bom arte-finalista que é, impõe seu próprio e marcante estilo sem
denegrir o traço rústico de Docherty, criando cenas de ângulos quase cinematográficos,
com o uso tempestivo do claro-escuro.

A clássica aventura Deuses em Conflito, que encerra a edição e
também a saga O Escorpião e a Sombra, no entanto, não se mostrou
nenhuma surpresa, limitando-se ao duelo entre os antagonistas sobrenaturais
Sombra Negra e Escorpião de Cristal.

Em tempo: pode parecer pleonasmo, mas não dá para evitar. A última dose
dupla também diz respeito à capa de Doug Beekman, que é reproduzida, sem
cortes, na terceira capa, na Expo-Conan.

Classificação:

4,0

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