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CONAN, O BÁRBARO # 35

1 dezembro 2005


Título: CONAN, O BÁRBARO # 35 (Mythos
Editora
) - Revista mensal
Autores: Ataque a Acheron - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty e E. R. Cruz (arte);

A Era Hiboriana Capítulo 2: A Ascensão dos Hiborianos - Roy Thomas (Texto) e Walt Simonson (arte);

O Resgate da Rainha Pirata! - Roy Thomas (argumento), John Buscema e Steve Gan (arte).

Preço: R$ 5,70

Número de páginas: 48

Data de Lançamento: Fevereiro de 2005

Sinopse: Ataque a Acheron - Após uma breve visita à época do Rei Kull, Conan e Sonja, mais uma vez sem querer, surgem em uma arena de felinos em Python, capital do império de Acheron.

Surpresos, eles se envolvem com rebeldes locais, mas são tomados por espiões do império e Conan é forçado a partir em uma missão, enquanto Sonja é mantida prisioneira. Mas não por muito tempo.

A Era Hiboriana Capítulo 2: A Ascensão dos Hiborianos - O segundo capítulo desse ensaio de Robert E. Howard mostra o lento progresso de alguns povos sobreviventes do cataclismo que mudou a face da Terra e sua luta pela sobrevivência.

O Resgate da Rainha Pirata! - Conan parte para resgatar sua rainha pirata após o ataque dos Ginetes de Dragão à aldeia Watambi.

Ao encontrar seus raptores, o cimério descobre que Bêlit já havia escapado e ele segue em seu encalço pela selva.

Entrementes, a pirata é capturada pelo misterioso Amra, o Senhor dos Leões.

Positivo/Negativo: A capa inédita de Doug Beekman é acompanhada da aventura também nunca vista por aqui Ataque a Acheron.

Acheron foi um poderoso reino destruído três mil anos antes de Conan, por uma horda de hiborianos selvagens e ocupava grande parte do que é hoje a Nemédia e a Corintia, sendo governado a partir de Python, sua capital.

Era o mais cosmopolita dos reinos daquela época (quando Hiperbórea e Stygia eram grandes potências) e, apesar de serem mestres cruéis, os acheronianos encorajavam os povos primitivos a se juntar a eles, e daí em diante tornar-se parte de sua nova raça de escravos.

Nesta aventura, Roy Thomas forçou demais a barra colocando Conan e Sonja juntos no reino de Acheron, bem no meio de uma revolução de escravos.

Parece que faltou imaginação para criar novas tramas na Era Hiboriana e Thomas resolveu fazer um tour pela linha do tempo, inserindo os personagens em contextos históricos da fictícia história antiga de Robert E. Howard e de seu mundo hiboriano.

A arte, como sempre, não teve muito a oferecer e fica aquela impressão de que os personagens (além de Conan e Sonja) têm os mesmos rostos dos da saga anterior, e da anterior, e da anterior...

O segundo capítulo sobre o surgimento da Era Hiboriana mostra mais um pouco da fantástica e inventiva mente de Howard, quando ele delineia a ascensão dos hiborianos, conduzido pelo texto enxuto de Roy Thomas e o traço seguro de Walt Simonson.

No clássico do mês, mais um trecho da saga de Bêlit ao lado de Conan.

Uma curiosidade diz respeito à pólvora que Conan utilizou na selva para encurralar os crocodilos, que não é a mesma piroxilada conhecida hoje (usada como propelente de munição), mas sim uma espécie de "pólvora negra", explosivo de baixo teor composto basicamente de sódio, enxofre e carvão vegetal, que se incendeia facilmente.

Na época de Conan, esse "pó mágico" era muito utilizado pelos magos das cidades e pelos xamãs das tribos negras, em seus truques para iludir os desavisados.

Provavelmente, essa pólvora hiboriana foi inventada pelos khitaneses, que a utilizavam em primitivos fogos de artifício.

Curiosamente, a edição veio com 48 páginas, ao invés das 56 tradicionais. E não há nenhuma referência ou explicação sobre isso.

 

Classificação:

4,0

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