CONAN - O BÁRBARO # 8
Título:
CONAN - O BÁRBARO # 8 - (Mythos
Editora) - Revista mensal
Autores: Paraíso Proibido - Roy Thomas (texto) & Ernie Chan (arte);
Dois Contra Turan - Roy Thomas (texto) e John Buscema & Ernie Chua (Chan) (arte);
Capa - João Silveira.
Preço: R$ 3,90
Data de lançamento: Outubro de 2002
Sinopse: Paraíso Proibido - Saindo do deserto, Conan adentra uma aldeia e, na taverna local, é drogado por uma mulher.
Quando acorda, descobre estar sob domínio de mercadores de escravos. Como o cimério não gosta da idéia, foge levando consigo um dos escravistas. A dupla encontra uma cidade amaldiçoada e enfrenta os horrores decorrentes dessa maldição.
Dois Contra Turan - Conan finalmente chega a Aghrapur e, ao insultar a imagem do Tarim (de novo), é obrigado a enfrentar a fúria dos fiéis locais. Durante a peleja, um iranistanês o ajuda a fugir, mas, em uma taverna, são obrigados a lutar contra os soldados da capital turaniana.
Dado como morto, o cimério é abandonado pelos soldados e acaba sendo recolhido por amigos do iranistanês, que o informam que seu amigo está preso.
Para saldar sua dívida, o bárbaro invade uma masmorra, numa aventura em que a ação dará lugar à magia.
Positivo/Negativo: A edição mostrou a terceira parte das histórias das tiras de jornal de Conan. Por sinal, a aventura de CB # 6, chamada O Rastejador das Névoas, é evidentemente uma cópia desta trama.
Ficou muito boa a diagramação e a impressão das tiras.
A segunda história (adaptada de um conto de Howard), que segue a linha das aventuras clássicas, é muito curiosa. Numa total falta de bom senso, Conan se dirige à capital de seu maior inimigo: o Príncipe Yezdigerd, de Turan.
No entanto, é uma passagem muito importante na saga do Cimério, já que foi na Guarda de Aghrapur que ele aperfeiçoou suas táticas de combate, seu manejo do arco e da flecha e outras atividades bélicas.
Existe uma terceira história nesta edição que, embora sem título, já foi publicada na edição # 63 da extinta Espada Selvagem de Conan, com o nome Adivinhe quem vem para jantar!. Nela, um Conan desarmado e perseguido invade uma cabana habitada por um casal de velhos, e faz uso de diversos objetos para matar seus inimigos.
Sobre a capa, mais uma vez, os créditos foram para o artista errado: foi João Silveira, e não o Hermes Tadeu quem assinou a arte. O desenho foi, evidentemente, baseado na arte de John Buscema para a história A Fronteira do Fim do Mundo (ESC # 14 e 15). Contudo, isso não furta os créditos do artista brasileiro, que tem um traço bem parecido com o de Joe Jusko (antigo ilustrador das capas de Conan).
Quanto aos erros: o letrista continua engolindo algumas letras.
E cabe aqui uma observação: Conan, o Bárbaro tem ficado "escondida" nas bancas, sempre atrás de algum outro título. Vários leitores nem sequer sabiam que o personagem tem uma nova revista!
Se a Mythos pretende ampliar suas vendas do título hiboriano, é bom que oriente seu distribuidor, de modo que incentive os jornaleiros a darem espaço visível à revista.
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