CONTAGEM REGRESSIVA # 2
Autores: Tijolos na parede - Paul Dini, Sean McKeever (texto), Tom Derenick (desenhos), Andrew Pepoy, Jack Purcell, John Stanisci (arte-final) e Guy Major (cores);
Arma de guerra - Paul Dini, Jimmy Palmiotti, Justin Gray (texto), Jesus Saiz (desenhos), Jimmy Palmiotti (arte-final) e Pete Pantazis (cores);
Dever de Monitor - Paul Dini, Jimmy Palmiotti, Justin Gray (texto), J. Calafiore (desenhos), Mark McKenna (arte-final) e Tom Chu (cores);
A morte vem do alto - Paul Dini, Adam Beechen (texto), Carlos Magno (desenhos), Jay Leisten (arte-final) e Rod Reis (cores);
História do Multiverso - Dan Jurgens (texto e desenhos), Norm Rapmund (arte-final) e David Baron (cores).
Preço: R$ 6,90
Número de páginas: 96
Data de lançamento: Agosto de 2008
Sinopse: Ao mesmo tempo, o destino de diversos personagens do Universo DC começa a se transformar.
Jimmy Olsen tem pesadelos desde a morte de Magtron, dos Novos Deuses.
Mary Marvel herda os poderes de Adão Negro.
Os Monitores decidem atacar os heróis que estão com um vírus que pode acabar com o Multiverso: Donna Troy, Jason Todd e Kyle Rayner.
E, para completar, um antigo vilão dá as caras.
Será que há alguma ligação entre todos os fatos?
E mais: a história do Multiverso!
Positivo/Negativo: O começo de Contagem Regressiva foi pouco promissor. E este segundo número não vai muito além.
Formada por uma teia de histórias que envolve bem mais de uma dezena de personagens, Contagem Regressiva vem se mostrando uma série irregular.
O início desta edição chega até a empolgar: Jimmy Olsen aparece ligado aos Novos Deuses, Mary Marvel ganha os poderes soturnos de Adão Negro e os Monitores, reunidos, discutem sobre o que fazer com três personagens bastante queridos dos leitores. Para melhorar, há a boa arte de Jesus Saiz e o trabalho competente de Tom Derenick. A seguir, na página 23, uma bela capa do brasileiro Ed Benes com cores do conterrâneo Rod Reis. Tudo isso chega a dar uma esperança de que as coisas vão melhorar.
Pena que, logo a seguir, o que estava entrando no rumo desanda de vez. As tramas se perdem e a história vira uma grande patuscada. A arte piora junto.
Haja paciência para o dramalhão entre Mary Marvel e o novo Shazam. Ou para um vilão medíocre como o Monarca - que é quase um sinônimo de história ruim. Nem mesmo para a Batedora, uma mercenária dos Monitores que sofre de verborragia.
A leitura, que tinha tudo para ser prazerosa, torna-se uma experiência profundamente chata, em que se contam as páginas para terminar. Até porque, graças à boa arte de Dan Jurgens, a recapitulação da história do Multiverso é, apesar de resumidíssima, interessante.
E é aí que se tem certeza de que a situação está feia: quando esses apêndices enjambrados começam a ser mais interessantes que a história principal.
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